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Zumbido no ouvido: de onde surge e como tratar o problema

Entenda mais sobre a condição auditiva que atrapalha a vida de muitas pessoas

Ana Caroline Oliveira Publicado em 22/11/2018, às 07h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Jackson (Bradley Cooper) e Ally (Lady Gaga) no filme "Nasce Uma Estrela" - Divulgação
Jackson (Bradley Cooper) e Ally (Lady Gaga) no filme "Nasce Uma Estrela" - Divulgação

Jackson Maine, interpretado por Bradley Cooper no filme "Nasce uma Estrela" (2018), é um cantor e compositor que vive de sua música, mas sofre com um problema auditivo comum na vida de muitas pessoas: o zumbido.

De acordo com os dados da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ), cerca de 20% da população convivem com aquela espécie de apito desconfortável no ouvido. Ou seja: são mais de 28 milhões de brasileiros sofrendo.

“O zumbido é um som que surge na cabeça ou nos ouvidos sem a presença de uma fonte externa”, explica Adriana Kosma, otorrinolaringologista do Hospital IPO, em Curitiba (PR).

CAUSAS

A maioria dos zumbidos é agudo, com volume entre três e sete decibéis (db), valor considerado bastante baixo. E o motivo mais comum costuma ser a perda auditiva, como no caso do personagem do filme. 

No entanto, o zumbindo também pode ser causado por fatores relacionados ao ouvido, como excesso de cera, infecções e lesões na região. Mas não é apenas isso.

Segundo a especialista, problemas neurológicos, cardiovasculares, metabólicos, psicológicos e dentários, além de desvios de coluna, diabetes, disfunções da articulação da mandíbula e consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco também podem causar o problema.

"Por mais que não seja um distúrbio grave, a ajuda de um especialista é fundamental para uma investigação mais profunda e possível tratamento. Afinal, o grau de desconforto é subjetivo", ressalta Adriana.

TRATAMENTO

A ligação entre zumbido e perda auditiva facilita o tratamento. Por isso, a maioria dos pacientes acaba recebendo a indicação para usar um aparelho amplificador, que acaba com os dois problemas.


No entanto, o tratamento se torna mais difícil quando o zumbido não está relacionado à perda auditiva. "Isso porque, tirando o som incômodo, o problema original pode ser totalmente assintomático", explica a médica.

Neste caso são investigados os elementos que melhoram ou pioram o desconforto. Álcool, sal, doces, chocolate, cafeína e nicotina são os mais comuns, embora nem sempre exista um elemento disparador.

Se não for tratado, a tendência é o zumbido aumentar de frequência e intensidade do zumbido.

PREVENIR É FUNDAMENTAL

A prevenção é a maneira mais eficaz para combater o transtorno. O envelhecimento auditivo não pode ser evitado, mas alguns cuidados ajudam:

Evite se expor a sons altos;
Não manipule o canal auditivo com hastes de algodão, dedos, etc;
Evite o consumo exagerado de sal e de comidas com muito sódio;
Tenha uma alimentação saudável.