AnaMaria separou uma série de dicas de proteção de dados para você saber o que fazer quando o celular é roubado
O celular se tornou um veículo de comunicação e armazenamento indispensável atualmente. Além da agenda telefônica e fotos de pessoas queridas, ele também carrega senhas, dados sigilosos e acesso às contas bancárias. Por esse motivo, perder o celular pode trazer um grande prejuízo financeiro.
Porém, roubos e furtos acontecem mesmo com as pessoas mais atentas e cuidadosas. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022 o Brasil teve quase 1 milhão de incidentes, entre roubos e furtos de celulares. A cidade que lidera o ranking é São Paulo, que registrou 346,5 mil casos.
Com a necessidade de conexão em caso de emergências ou até a possibilidade de registrar um momento único com a câmera sempre à mão, é difícil imaginar um cenário onde o celular fica em casa — até para uma rápida ida ao supermercado.
Mas o que fazer quando o celular é roubado? AnaMaria dá dicas para reforçar a proteção e segurança desse dispositivo.
Antes de seguirmos para as dicas sobre o que fazer quando o celular é roubado, é preciso saber como inutilizar o aparelho caso o pior aconteça.
No fim de 2023, o Governo Federal lançou o aplicativo ‘Celular Seguro’, que possibilita o bloqueio do celular através do número IMEI. O app permite que quem teve o dispositivo roubado consiga rapidamente bloquear contas bancárias e linhas telefônicas.
Existem várias maneiras de encontrar o IMEI do celular. A forma mais simples é digitar uma sequência de números no aplicativo de chamadas telefônicas. No teclado do aplicativo de chamadas, digite *#06#. Assim que concluir a digitação, o número do IMEI aparecerá na tela, acompanhado dos códigos de barras.
Após baixar o aplicativo e fazer o cadastro aparelho com número IMEI, clique na opção ‘Cadastrar Contato’ para adicionar uma pessoa de confiança. Em caso de roubo, o contato cadastrado poderá realizar o bloqueio do aparelho furtado em seu nome. Também é possível bloquear o telefone acessando sua conta em um computador e clicando em ‘registrar ocorrência’.
Usar a senha de bloqueio de tela no aplicativo bancário é uma medida básica de segurança. De maneira isolada, ela não garante que seus dados não serão acessados pelo ladrão, mas é uma camada extra de proteção.
Não confie no acesso feito apenas com a biometria. Apesar de conveniente, esse não deve ser o único meio de entrar no app do banco. Mantenha sempre uma senha numérica associada a esse método.
Salvar os números do cartão de crédito em aplicativos de compras ou de delivery facilita a vida no dia a dia, mas pode custar muito caro em caso de roubos. Nesses casos, prefira transações feitas por PIX em compras online.
Difícil resistir quando queremos registrar um momento — como o primeiro passeio de bicicleta no parque ou seu cantor favorito em um show. Porém, em caso de aglomerações e passeios ao ar livre, prevenir ainda é o melhor remédio.
Mantenha o celular sempre por perto, mas nunca exposto. Deixe o aparelho protegido em pochetes e bolsas que estejam à frente do corpo. Cordões que prendem o telefone móvel ao pescoço, como aqueles usados em crachás, são uma boa alternativa para curtir com mais segurança.
Além dos roubos e furtos, existe outro motivo para não expor o celular durante um passeio pela rua. Muitos acidentes acontecem devido às quedas que acontecem quando as pessoas usam o aparelho enquanto caminham.
Confira quais são os principais riscos do uso excessivo de celulares.
Saber o que fazer quando o celular é roubado e agir rapidamente pode evitar um grande prejuízo.
Após bloquear o aparelho pelo aplicativo ‘Celular Seguro’, avise ao seu serviço bancário do ocorrido o mais rápido possível. Também é essencial fazer um boletim de ocorrência e desconectar de todas as redes sociais, para evitar acessos indesejados e diminuir o risco de fraudes.
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