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Filhas de Palmirinha Onofre disputam herança deixada por culinarista

Herdeira mais nova está sendo acusada pelas irmãs de ocultar o real valor do patrimonio de Palmirinha

Reprodução │Instagram - @vovopalmirinha
Reprodução │Instagram - @vovopalmirinha

Palmirinha não apenas conquistou o país com seu carisma e talento na cozinha, como também acumulou um patrimonio milionário. Com mais de 20 anos de carreira na TV e quatro livros publicados, como ‘A Receita da Minha Vida’, lançado em 2001 e ‘100 Receitas para Festinhas’, de 2015, o legado financeiro da culinarista, que morreu em maio de 2023, aos 91 anos, se tornou motivo de briga entre as filhas da apresentadora. 

De um lado, a caçula, Sandra Bucci, que foi nomeada inventariante após pedido ao Tribunal de Justiça de SP. Do outro, Nanci da Silva Onofre Balan e Tânia Rosa, que contestam o inventário feito pela irmã mais nova. 

No inventário, ao qual o Portal Splash teve acesso, a caçula alega que Palmirinha deixou apenas R$ 8,00 em sua conta, além de 5.100 quotas da sua empresa, a Artes Culinária Palmirinha Ltda, avaliadas em R$ 5.100 no total. A dupla acusa Sandra de omissão de dados e lucro. O documento causou estranheza pelos valores demonstrados, já que parecem incompatíveis com o patrimonio da apresentadora. 

Sandra solicitou que o processo fosse discutido em segredo de Justiça, mas a proposta não foi aceita pelo TJ.

EMPRÉSTIMOS

Além da ocultação de lucros e patrimonio, as irmãs mais velhas de Sandra também acusam a irmã mais nova de tomar um empréstimo da mãe, e não devolver a quantia. Enquanto Tânia e Nanci dizem que Sandra não quitou o empréstimo de R$ 1,5 milhão, usado para comprar um apartamento na região da Vila Mariana, em São Paulo, Sandra diz que, na verdade, eram R$ 800 mil, e que desse montante, R$ 300 mil foram um empréstimo, que já foi quitado, e R$ 500 mil foram doação. 

Na ação, foi adicionada uma procuração, assinada por Palmirinha, autorizando a transação bancária. Sandra também apresentou comprovantes que mostrar a transferência de R$ 165.3 mil para cada uma das irmãs mais velhas. 

Os advogados de Tânia apontaram a ausência dos R$ 500 mil como "sonegação" e "litigância de má-fé", o que caracterizaria depredação de patrimônio. Sandra, por sua vez, também acusa Tânia de pedir diversos empréstimos à mãe:  

"Apenas para citar alguns, R$ 30 mil em setembro de 2003, R$ 12 mil em março de 2005, R$ 36 mil em setembro de 2008, R$ 45 mil em abril de 2015. Valores esses que sempre tiveram a promessa de serem devolvidos e corrigidos monetariamente, mas isso nunca aconteceu em sua integralidade. No início de 2018, a herdeira Tânia, mais uma vez, solicitou um empréstimo para sua mãe, no importe de R$ 450 mil sob a alegação de que estaria abrindo um novo negócio e sua mãe, suspeitando que mais uma vez não veria a devolução de tal dinheiro, resolveu por bem formalizar tal empréstimo.", diz a equipe jurídica de Sandra.