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Famosos / CONFIRA

Wagner Moura quebrou nariz de instrutor do Bope durante 'Tropa de Elite'; veja a versão do policial

Paulo Storani, capitão veterano do Bope, contou sobre o episódio com Wagner Moura nos bastidores de 'Tropa de Elite'

Os dois confirmaram os rígidos protocolos adotados pelos policiais durante o treinamento dos atores. - Reprodução
Os dois confirmaram os rígidos protocolos adotados pelos policiais durante o treinamento dos atores. - Reprodução

Capitão Nascimento, de 'Tropa de Elite', é um dos papéis mais aclamados de Wagner Moura. Só que a preparação para o filme, lançado há 17 anos, não foi nada fácil. Em entrevista ao 'PodPah', o ator revelou que chegou a agredir um instrutor do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) nos bastidores.

Na conversa, o brasileiro, que está fazendo cada vez mais sucesso em Hollywood, afirmou que dificilmente uma preparação daquele nível aconteceria atualmente: "A preparação era sinistra. Eu quebrei o nariz de um cara do Bope", revelou, para a surpresa dos âncoras do podcast.

Segundo o ator, de 47 anos, os policiais os provocavam: "Teve uma hora que ele falou uma coisa lá do meu filho e eu quebrei o nariz dele". Wagner contou que o instrutor agredido "adorou": "Ele falou: 'É isso aí. Agora sim!' Era nível barra pesada".

"Todo personagem que você faz, você tem ele dentro de você, você não vai buscar nada que você não conhece, eu sei o que é aquela raiva, sei o que é aquela violência, o processo com o Bope foi muito pra acordar essa agressividade, essa violência", acrescentou.

"Os caras do Bope falaram que depois do treinamento estávamos mais aptos para combate que a Polícia".

A VERSÃO DO POLICIAL

Paulo Storani, capitão veterano do BOPE, foi quem teve o nariz quebrado por Wagner Moura. Em participação no podcast 'Fala, Guerreiro', há três meses, o militar também deu sua versão sobre o encontro agressivo com a equipe de 'Tropa de Elite'.

O consultor em segurança pública, também mestre em Antropologia e pós-graduado em Administração Pública, confirmou o relato posterior do ator. O treinamento ministrado por ele durou duas semanas, e tinha regras rígidas: horário para chegar, hino nacional e técnicas e punições por erros.

"Padrão Bope", contou Storani. Sobre a agressão de Wagner, ele recordou: "Tecnicamente o cara foi excepcional, mas faltava atitude. Operações Especiais é conhecida pela atitude [...]. Ou ele se transforma no Capitão Nascimento, ou ele pede para sair".

O então capitão reafirmou a pressão psicológica e física exercida sobre os aspirantes ao papel. "No final, esse cara explodiu. Ele quebrou meu nariz com um cruzado de direita", recordou. O bate-papo exibiu fotos da lesão em ambos: um com nariz quebrado, e o outro com a mão machucada.