Jacutinga se despediu da trama e deixou o público confuso
Da Redação Publicado em 17/02/2024, às 17h00
Jacutinga (Juliana Paes) fez a sua despedida de 'Renascer', nesta sexta-feira (16), ao perceber que o seu bordel não é mais a mesma coisa que de quando ela acolheu Maria Santa (Duda Santos) e foi parteira dos filhos dela com José Inocêncio (Humberto Carrão).
Além disso, ela teve fortes embates com o fazendeiro por conta do seu envolvimento com Mariana (Theresa Fonseca). Na versão de 1993, o destino da personagem não foi diferente - ela se sente solitária e também decide ir embora. A personagem não volta e Juliana Paes já encerrou as gravações.
"Ela parecia uma rainha sentada na carroceria do caminhão, com aquela peruca torta... É, e o povo lhe acenava com respeito, apesar de tudo. [...] Ela foi parteira que trouxe ao mundo a maioria daquela molecada, inclusive, os quatro filhos de José Inocêncio. Para ser franco, tem gente que até chorou", disse Norberto, na primeira versão.
Ele passa o resto da vida lamentando que Jacutinga o abandonou e sequer informa para onde está indo, apenas se despede com um forte abraço. Ela diz que não quer "choro nem vela". Norberto até se propôs a comprar a casa e proporcionar uma vida melhor para a cafetina.
“Casei Maria Santa mais José Inocêncio, botei no mundo os quatro filho deles, e levei embora com as minhas mãos aquele amor. Num tem um dia que eu num tenha me cobrado por aquilo, num sabe? Agora eu posso î m’embora, sabêno que essas mãos também lhe trouxeram, pelo bem ou pelo mal, um novo amor..”, disse ela.
“Eu já tive a chance e dizer isso, o quanto foi prazeroso e gratificante fazer a Jacutinga. De vez em quando, na carreira, a gente tem estes presentes. Eu gostaria de ter tido uma Jacutinga na minha vida quando eu era mais jovem, porque as coisas que ela disse para as meninas e para Maria Santa são tão importantes de ouvir. Foi muito especial poder dizer aquelas coisas sobre o que é ser mulher nos dias de hoje. Sobre a importância de saber o que a gente pode e deve, sobre autonomia, sobre nossas vontades, sobre nossos corpos. Foi um privilégio fazer isso. Fico muito feliz que o público tenha abraçado a Jacutinga", disse Juliana Paes em entrevista ao Gshow.
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