Em ‘Travessia’, a atriz interpreta novamente a delegada Helô, que investigará crimes virtuais
A delegada Helô, da novela ‘Salve Jorge’ (2012), está de volta às telinhas a partir desta segunda-feira (10), com a estreia de ‘Travessia’, novo folhetim das 21h da TV Globo. É que Giovanna Antonelli retorna ao horário nobre com a icônica personagem que interpretou há dez anos. Ela conta que a promessa da trama, além de divertir o público, é abordar assuntos importantes, como as fake news e as deep fakes.
“Essa novela tem essa coisa social muito importante, que é falar sobre os golpes de internet que sofremos diariamente, todos nós. Acredito que esse é o papel social desse tipo de produto aqui no Brasil, o de servir de alerta. É ótimo estar representando isso, e levando esse cuidado de uma forma tão simples”, ressaltou a atriz durante a festa de lançamento do folhetim, na semana passada.
A própria Giovanna afirmou ser vítima de mentiras na internet frequentemente. “Clonagem de WhatsApp, por exemplo, já aconteceu com a minha família e com pessoas que conheço”, observou. “Todo dia tem um amigo que fala: ‘Não respondam, não tô pedindo dinheiro’, e todo mundo já sabe, né? Não tem um dia que a gente não receba uma mensagem do tipo ‘se pedirem dinheiro não sou eu’.”
Para lidar com isso, a atriz contou ter uma equipe que cuida de suas redes sociais, além de auxiliá-la no cotidiano. Reconhece ainda ter dificuldade em ficar de fora da internet: “Não tem como não usar mais rede social hoje em dia, a vida está muito atrelada a isso, na nossa rotina.”
Quanto aos filhos - Pietro e as gêmeas Sofia e Antônia-, ela ressaltou o desejo de mantê-los longe dos perigos virtuais. “Eu tenho um filho de 18 anos, que é super responsável, mas precisa fazer as escolhas dele”, ressaltou. Já no caso das meninas, de 11 anos, ela e o marido - Leonardo Nogueira, diretor de TV - controlam mais.
“Enquanto podemos, travamos tudo. Se vários ex-CEOs ou programadores falam que não deixam os filhos entrarem em redes sociais, então não podemos deixar os nossos entrarem também, ao menos até onde a gente tem controle. Depois, não tem como.”
