AnaMaria
Busca
Facebook AnaMariaTwitter AnaMariaInstagram AnaMariaYoutube AnaMariaTiktok AnaMariaSpotify AnaMaria
Famosos / Saiba mais!

Caso Faustão: entenda como funciona a rejeição de órgãos transplantados

Faustão recebe alta do hospital, após 53 dias internado depois de receber novo rim; Saiba por que acontece a rejeição de órgãos transplantados

Saiba por que acontece a rejeição de órgãos transplantados tal como aconteceu com Faustão - Reprodução/Instagram
Saiba por que acontece a rejeição de órgãos transplantados tal como aconteceu com Faustão - Reprodução/Instagram

O apresentador Faustão recebeu alta na última sexta-feira (12) após um transplante de rim, que foi submetido no dia 26 de fevereiro. O veterano da TV brasileira ficou internado por 53 dias, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois do procedimento devido a uma rejeição ao órgão transplantado, entenda como e por que isso acontece!

QUADRO MÉDICO DE FAUSTÃO

Seis meses após o transplante de coração, que aconteceu em agosto de 2023, o apresentador teve, segundo seus médicos, um agravamento de uma doença renal crônica e precisou de um transplante de rim.

Na sequência da cirurgia, ele foi submetido a sessão de hemodiálise, enquanto aguardava a adaptação do órgão e, consequentemente, a recuperação da função renal. Depois de mais de um mês de internação, a rejeição do rim foi vencida.

"Há três semanas, tivemos a notícia que seu corpo não estava aceitando o novo órgão. Então, um tratamento mais potente foi iniciado e há 2 dias tivemos a feliz resposta que aguardávamos: a rejeição foi vencida. A partir de agora, nossa expectativa é que o tempo traga o reequilíbrio necessário para que todo o organismo volte a funcionar em harmonia", explicou Luciana Cardoso, esposa de Faustão, nas redes sociais no dia 5 de abril.

REJEIÇÃO DE ÓRGÃOS TRANSPLANTADOS

A rejeição de órgãos transplantados não é um caso exclusivo de Faustão. No Brasil, o órgão mais transplantado é o rim, seguido por fígado e coração. No primeiro ano, a sobrevida é de mais de 90%, no caso do fígado, coração e rins. Já a longo prazo, em 10 anos, tem-se uma taxa de 65% para fígado, 50% coração e 75% para rim e pâncreas.

Ao contrário da doação de sangue, os órgãos, quando passam pelo transplante, mesmo os de tecidos altamente compatíveis, são geralmente rejeitados. Isso acontece porque, naturalmente, o sistema imunológico ataca o órgão transplantado, pois o reconhece como um corpo estranho.

Trabalhador pode doar sangue e medula óssea durante o expediente?

Vale destacar que essa rejeição pode ser leve, sendo facilmente controlada, mas também pode se manifestar de maneira grave, o que resulta na anulação das funções do órgão transplantado.

De maneira geral, o controle desse processo pode ser feito através do uso de imunossupressores, que formam a base dos remédios utilizados neste tratamento. Basicamente, eles inibem o sistema imunológico, impedindo a capacidade do organismo de reconhecer e destruir as substâncias consideradas estranhas pelo corpo.

Tal cuidado é fundamental para o sucesso do transplante, visto que o uso dos imunossupressores aumenta a probabilidade de conservação do órgão transplantado.

Por que Faustão teve prioridade em novo transplante? Família explica regras