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Famosos / ENTENDA

No 'Encontro', MC Binn chora ao relembrar depressão; entenda os sinais da doença

O ex-BBB MC Binn falou sobre a luta contra a depressão

A mãe e a tia do cantor também participaram do matinal. - TV Globo
A mãe e a tia do cantor também participaram do matinal. - TV Globo

MC Binn - novo nome artístico do antigo MC Bin Laden, participou do 'Encontro' desta segunda-feira (15). Além de comentar sua participação no BBB 24, o cantor se emocionou durante o bate-papo com Patrícia Poeta ao relembrar o quadro de depressão.

"Passei por uma fase muito difícil na minha vida (...) Tive um episódio que tentei tirar minha própria vida", iniciou o ex-participante do reality. Adotado aos 18 anos, ele detalhou o papel de sua mãe foi no enfrentamento da doença: "Acho que se eu não fosse minha mãe eu nem estaria mais aqui".

Binn, que estendeu o discurso à tia, continuou: "A primeira coisa que minha mãe falou pra mim foi: 'Independente do que a gente passar, do que a gente estiver vivendo, eu vou estar junto com você, eu nunca vou largar a sua mão'. Então, quando eu fui adotado, era um momento que eu vivia sozinho".

O ex-BBB chorou em meio ao relato, que também emocionou Patrícia Poeta: "As duas exalam amor. A gente tava comentando, sua vida é rica em acontecimento. Tanta coisa difícil e você aqui assim é muito bacana. Por isso queria muito conversar com elas". A tia e a mãe do cantor estavam na plateia. Veja:

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A DOENÇA

A depressão é uma doença psiquiátrica caracterizada pela potencialização de sentimentos negativos. Tristeza, desânimo, baixa autoestima, e alteração da libido são alguns dos sintomais mais comuns. Além disso, o distúrbio está diretamente ligado às tendências suicidas. 

De acordo com a última pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 5,8% da população brasileira sofre de depressão, o equivalente a 11,7 milhões de brasileiros. O número coloca o país no topo do ranking entre os mais afetados pela doença.

Cuba (5,5%), Barbados (5,4%), Paraguai (5,2%), Bahamas (5,2%), Uruguai (5%) e Chile (5%), completam a pesquisa. A nível continental, apenas os Estados Unidos, com 5,9% da população afetada, está na frente do Brasil.

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MAIS SINTOMAS

  • Tristeza persistente: sentimento de tristeza, vazio ou desesperança que persiste por semanas ou meses;
  • Perda de interesse ou prazer: redução no interesse em atividades que costumavam ser agradáveis, como hobbies, trabalho, relacionamentos e até mesmo sexo;
  • Mudanças no sono: insônia (dificuldade para dormir) ou hipersonia (dormir demais);
  • Fadiga: cansaço extremo ou falta de energia, mesmo após o descanso;
  • Mudanças no apetite ou peso: perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta, ou mudanças no apetite;
  • Dificuldade de concentração: dificuldade em se concentrar, tomar decisões ou lembrar-se de coisas;
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa: sentimentos de inutilidade, autocondenação ou culpa excessiva, mesmo por pequenas falhas;
  • Pensamentos suicidas: Pensamentos recorrentes sobre morte, suicídio ou autolesão;
  • Agitação ou retardo psicomotor: Sentir-se agitado, inquieto ou, ao contrário, movimentos e fala mais lentos que o habitual;
  • Sintomas físicos: Dores crônicas, dores de cabeça, problemas digestivos ou outros sintomas físicos sem causa médica aparente.

Por outro lado, é importante reforçar que estes sinais, de maneira isolada ou ocasional, não é uma garantia do diagnóstico de depressão. Por isso, no caso de dúvidas, caso os sintomas permaneçam, é recomendado buscar atendimento profissional.