Adriana Esteves relembrou o apoio de Marco Ricca para superar crise
Da Redação Publicado em 03/11/2023, às 17h00
Adriana Esteves enfrentou duras críticas ao seu trabalho como Mariana na novela 'Renascer', o que abalou seu estado emocional e ocasionou em uma depressão. Na época, a atriz tinha apenas 23 anos e recusou diversos trabalhos por conta da exposição da personagem.
Mariana era a namorada de João Pedro (Marcos Palmeira), que o largou para ficar com o pai dele, José Inocêncio (Antonio Fagundes). As críticas eram relacionadas a personagem e não à atriz, mas a marcaram mesmo assim. Em entrevista ao 'Papo de Novela', podcast da Globo, ela falou sobre.
"Minha personagem era muito sofrida, e como eu sou uma atriz que se dedica muito, fiquei muito envolvida com a história. Ela era uma menina muito sozinha, muito sofrida. E isso foi de um impacto muito grande para mim. Acho que eu misturei muito o personagem. Eu me dediquei tanto, eu fiquei durante aquele tempo da novela sofrida com sofrimentos que eram da Mariana, não eram para ser meus. Tudo isso é a maturidade. Algumas coisas nunca mais foram feitas e repetidas por mim enquanto atriz. Dá para ter a mesma dedicação, o mesmo aprofundamento, sem você misturar muito o que é ficção e o que é realidade".
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Foi com a novela que ela conheceu Marco Ricca, seu primeiro marido: "Eu conheci o Marco Ricca, com quem fui casada por 10 anos e tenho meu filho Felipe, em Renascer. Ele acompanhou meu processo, minha necessidade de estofo e de crescimento. Muito meu amigo, ele me apresentou um mundo muito interessante, do teatro paulista. Ele me deu muita segurança, muita força. Me incentivou muito e me apresentou muitas coisas, pensamentos e pessoas. Ele foi fundamental. Ele me ajudando a abrir esse olhar, e eu vendo dentro de mim que eu era atriz, sim, e que o que eu precisava era desenvolver a minha atriz e fortalecer a minha pessoa. Aí foi um trabalho, um trabalho diário. ‘Um tijolinho por dia’, que era a frase dele. Era o lema lá em casa. Um tijolinho por dia eu aprendi que é para o resto da vida. A gente não para de se exercitar. É musculação na alma, na cabeça, no corpo".
