Pepita relata sua vivência como travesti e mãe - Reprodução
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Pepita abre o jogo sobre maternidade: “Orgulho de ser uma travesti mãe”

Cantora Pepita relata sua vivência como travesti e mãe, destacando a realidade enfrentada pela comunidade LGBTQIA+ no Brasil

Júlia Sirvente Publicado em 29/06/2023, às 14h45

Pepita, cantora e mulher trans, compartilhou sua experiência como travesti e mãe durante um evento especial pelo Dia do Orgulho LGBTQIA+ na últa quarta-feira (28). A artista é mãe de Lucca Antonio, de quase dois anos, fruto de seu relacionamento com Kayque Nogueira. Em seu discurso, Pepita ressaltou o orgulho que sente em ser uma travesti mãe em um país onde a expectativa de vida é baixa para pessoas trans.

"Eu tenho muito orgulho de ser uma travesti mãe em um país que me matam até os 35 anos, eu tenho 40 anos, sou mãe de um menino", declarou Pepita, destacando a triste realidade enfrentada por travestis e transexuais no Brasil.

Desde que se casou com Kayque, a artista se tornou uma referência para outras travestis que sonham em constituir uma família. "É um mundo muito novo, que só quem carrega o sobrenome resistência vai entender", argumentou ela, durante o evento que contou com a participação de diversos membros da comunidade LGBTQIA+, como Leão Lobo, MC Trans e o cantor Jessé Aguiar.

DIA DO ORGULHO

No Dia do Orgulho LGBTQIA+ Pepita participou do programa 'Encontro', da TV Globo, onde abriu seu coração e compartilhou suas lutas, além de pedir respeito. Ao lado de Patrícia Poeta, a cantora enfatizou a importância de reconhecer a humanidade das pessoas LGBTQIA+: "São vidas. A gente merece respeito".

"Nem que seja a última coisa que eu faça nesse mundo, as pessoas vão entender o que é um arco-íris. Ele tem sete cores, mas não é uma festa. São vidas e a gente merece respeito!", desabafou Pepita. Patrícia Poeta destacou a inspiração que a cantora representa.

Após suas declarações, o nome de Pepita rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, e internautas continuaram homenageando a artista: "Numa sociedade que muitas vezes parece não ter humanidade no coração, Pepita não teve medo de se tornar apenas mais uma estatística, por mais provável que fosse. Ela foi luz, foi humana e forte, e hoje está em um lugar onde anos atrás jamais imaginou. Uma mulher de garra".

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