Se assumir um financiamento, a vantagem é que você já poderá desfrutar do bem enquanto paga as parcelas - Banco de Imagem/Getty Images
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Financiamento ou consórcio imobiliário? Saiba qual a melhor opção para você

Saiba qual a melhor opção para você entre financiamento ou consórcio imobiliário

Da Redação Publicado em 29/02/2020, às 14h00

“Eu e meu noivo queremos comprar um apartamento. O consórcio de imóveis por meio de aquisição de carta de crédito é um bom negócio? Quais as vantagens se comparado ao financiamento?” R. F., por e-mail. 

O financiamento imobiliário é uma linha de crédito de longo prazo, concedida para a compra de um imóvel novo ou usado. A instituição financeira paga o valor do imóvel ao vendedor, de forma que o novo proprietário fica devendo diretamente para o banco. 

Como a instituição tem o próprio imóvel de garantia caso o consumidor deixe de pagar as parcelas, os juros costumam ser menores. O consórcio é uma forma de comprar um bem através da formação de um grupo de pessoas com o mesmo objetivo. 

À medida que os participantes contribuem com uma quantia mensal – a chamada parcela do consórcio, que inclui a taxa de administração e um valor destinado para uma espécie de poupança conjunta – um deles pode ser sorteado e contemplado com a carta de crédito. 

Alguns membros podem receber a carta mais rápido e outros apenas meses ou até anos depois, apenas no final do consórcio. É possível fazer lances ao longo do período para aumentar as chances. 

Ainda assim, não há garantias de que seja sorteado logo. Se assumir um financiamento, a vantagem é que você já poderá desfrutar do bem enquanto paga as parcelas (ideal para quem precisa do imóvel a curto prazo). 

Apesar disso, mesmo que as taxas de juros não estejam entre as maiores do mercado, elas representam grandes quantias quando pensamos em uma dívida que se estenda por dez, 20, 30 anos. O consórcio tem taxas menores, mas não há um prazo definido para ter direito à carta de crédito. 

Se não tiver pressa, vale mais a pena pensar em investir o valor mensal que seria destinado ao pagamento das parcelas, colocando seu dinheiro para trabalhar a seu favor.

MARCELA KAWAUTI aprendeu economia na graduação da Universidade de São Paulo e no mestrado da Fundação Getúlio Vargas, além de ter mais de dez anos de experiência. É economista-chefe do SPC Brasil e colaboradora do portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz.

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