É preciso saber dosar as cobranças! - iStock

Os erros mais comuns dos pais na semana de provas

Veja como estimular os estudos das crianças sem prejudicar a autonomia delas!

Ana Bardella Publicado em 15/06/2018, às 16h36 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

A cada final de bimestre ou trimestre, é comum que a meninada fique mais tensa por causa do período de avaliações. Afinal, nessa época eles terão os seus conhecimentos testados e receberão as notas de cada matéria. E acredite: a maneira como os pais tratam do assunto em casa faz toda a diferença. Tanto para que eles adquiram responsabilidade quanto para que não se cobrem excessivamente. Elencamos alguns dos erros mais comuns cometidos pelos adultos.

 

Controlar excessivamente a rotina escolar

É claro que os pais precisam estar atentos às tarefas escolares, mas fazer isso obsessivamente demonstra falta de confiança na capacidade do pequeno de realizar as atividades e administrar os prazos. Dessa forma, mesmo quando forem elogiados por um trabalho, por exemplo, sentirão como se os créditos não fossem cem por cento deles, afinal tiveram aquela ajudinha dos pais. “Esteja por dentro do que acontece, demonstre boa vontade em ajudá-lo quando ele solicitar e colabore para que o ambiente de estudos seja bem organizado”, sinaliza Josely Magri, diretora pedagógica do Colégio Stockler. Pedir a ele que deixe o celular de lado na hora de estudar, por exemplo, é importante para que consiga se concentrar. Mas não precisa fiscalizar cada lição. Afinal, se algo não estiver indo bem, a escola vai entrar em contato ou suas próprias notas vão sinalizar que seus estudos não estão sendo suficientes para acompanhar o ritmo da sala. “Por fim, sempre que tocar no assunto, tente usar um tom de curiosidade e não de cobrança”, completa. Tudo isso estimula a autonomia da criança ou do adolescente e torna os estudos um pouco mais prazerosos!

 

Estabelecer  objetivos vagos demais

Nas fases de desenvolvimento, costumamos ser imediatistas. Por isso, não adianta dizer ao seu filho que ele precisa estudar para se tornar um médico ou engenheiro de sucesso um dia. “Para que ele sinta que está realmente progredindo, o ideal é valorizar mais o processo do que o resultado final”, ressalta a psicopedagoga. Ou seja: mais do que pensar somente nas notas, converse com seu filho e peça a ele que tenha um ritmo de estudo constante, que se empenhe nas tarefas e faça tudo com capricho. Dessa maneira, ele se sentirá mais estimulado.

 

Adotar um tom fatalista ao falar de uma matéria

“Física não é seu forte”, “Você não é tão bom em português”... Essas frases acabam prejudicando a autoestima de qualquer jovem. É como se ele fracassasse já na largada, afinal, a família cria um estigma que pode diminuir sua vontade ou determinação em melhorar o desempenho em uma determinada matéria. Todos nós temos mais dificuldades em assimilar determinados conteúdos, mas isso não quer dizer que não possamos melhorar. E, quando sentimos que confiam no nosso potencial de superação, o processo fica muito mais simples e o sucesso virá mais facilmente!

 

Focar apenas no resultado numérico

A nota é importante para avaliar o desempenho, mas é preciso valorizar as demais etapas do processo de aprendizagem, tais como a concentração em sala de aula, as tarefas de casa e a organização do material de estudo. Afinal, quanto mais sistemático o empenho, melhores tendem a ser os resultados. Procure não fazer do momento de apresentação do boletim um terror! Assim, se ele estiver com dificuldades em uma ou mais matérias, se sentirá livre para falar sobre o assunto. Seja compreensiva e ofereça ferramentas para que ele possa melhorar.

 

Diante de um resultado ruim, atacar a escola

Se seu filho estiver tendo um baixo desempenho escolar, pense duas vezes antes de sair reclamando que a escola não está cumprindo seu papel de maneira satisfatória ou que o professor não é competente. Afinal, vários outros fatores podem estar envolvidos nesses resultados. “Questionar qual foi a média da sala também não é o mais indicado”, ressalta Josely. Afinal, saber quanto os demais alunos tiraram em uma determinada avaliação não deve servir de justificativa para um baixo desempenho do seu filho. Se estiver insegura, converse com os professores. Só traz benefícios!

Família/Filhos

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