Datena fica revoltado e cobra posição de Jair Bolsonaro sobre bloqueios nas estradas

Inconformados com o fato de Jair Bolsonaro ter perdido as eleições presidenciais, bolsonaristas estão fazendo protestos pelas estradas no país. Quem está indignado com a situação é José Luiz Datena. O apresentador criticou, justamente, a baderna que está sendo feita, mandando, por fim, um recado para o atual presidente da República.

O jornalista cobrou uma atitude do político durante o “Brasil Urgente” da última segunda-feira (31): “A impressão é que, daqui a pouco, o Bolsonaro fala e aí os caminhoneiros levantam essas barreiras porque não há razão de ser. Eu sempre defendi os caminhoneiros, mas impedir o direito de ir e vir de um resultado já votado”, criticou.

Apesar de as eleições terem tido um resultado apertado, com uma pequena diferença entre os candidatos, Datena destacou a importância de Jair Bolsonaro entender que perdeu e que precisa aceitar a decisão pelo bem do país: “O negócio é reconhecer a derrota, e nem é a derrota, porque a diferença foi de 2 milhões de votos em um universo tão grande. Ainda continua forte o presidente.”

RECONHECENDO A DERROTA

Depois, o apresentador voltou ainda criticou a atual falta de postura do presidente, para que o país se mantenha tranquilo sob gestão a nova gestão presidencial: “Jair Bolsonaro deveria reconhecer [a derrota]. Isso seria muito legal. Quanto mais cedo ele fizesse isso… É importante que o país entre nos eixos, respeitar o princípio do contrário e vamos democraticamente seguir na gestão do presidente Lula e tentar recuperar o Brasil”.

No final, ao ser questionado sobre uma possível entrevista coletiva de Bolsonaro para aceitar o resultado das eleições, o apresentador lamentou a demora do atual presidente falar algo para, ao menos, tentar acabar com atual bagunça generalizada: “Eu acho que devia ter feito antes, só para entramos num ritmo de tranquilidade. Não há por que você entrar em choque com país dividido do jeito que está, numa crise internacional que nós estamos enfrentando e uma crise nacional.”