Jornalistas da Globo se abraçam e comemoram a virada de Lula. - Redes Sociais

Globo repudia jornalistas por comemorar resultado das eleições

O vídeo de jornalistas comemorando o resultado viralizou redes sociais e Globo recriminou a atitude dos profissionais.

Guilherme Giagio Publicado em 31/10/2022, às 19h02

Um vídeo de jornalistas da Globo se abraçando e comemorando a iminente derrota de Bolsonaro e a vitória de Lula viralizou nas redes sociais neste domingo (31). Apesar do momento feliz e descontraído para eles, a emissora não gostou nada da postura dos jornalistas e os criticou publicamente. 


Em nota, a emissora diz não ter interesse em praticar qualquer tipo de coação eleitoral e que todos seus mais de 15 mil colaboradores são livres para votar em quem desejar, mas ressaltou que, no ambiente de trabalho, os jornalistas deveriam se "autocontrolar".


"A Globo tem cerca de 15 mil colaboradores, entre os quais 1500 profissionais que atuam no jornalismo. A empresa evidentemente não tem e nem pretende ter qualquer controle sobre as escolhas eleitorais de cada um desses profissionais, nem sobre como manifestam essa preferência em caráter privado", inicia o comunicado.


“No entanto, a Globo lamenta que, no ambiente de trabalho, um pequeno grupo tenha, por alguns instantes, esquecido a necessária e habitual prática de autocontenção, em respeito à norma e aos nossos princípios editoriais”, continuou a nota.


“É exatamente por meio desses princípios, compartilhados em nossas plataformas, que os brasileiros puderam testemunhar a isenção da cobertura jornalística da Globo ao longo de toda essa campanha”, concluiu a emissora.


POLÊMICA?

O vídeo dos jornalistas comemorando logo após Luiz Inácio Lula da Silva assumir a vantagem na contagem de votos e passar Jair Bolsonaro para a segunda colocação viralizou nas redes sociais e não demorou muito para gerar reclamações e teorias.


Apesar do pronunciamento oficial da Globo, grupos bolsonaristas usaram o vídeo da redação do Jornal Nacional para indicar uma possível parcialidade no tratamento da emissora com os dois candidatos.


A emissora orienta que os jornalistas não se manifestem efusivamente publicamente, além de orientar que os profissionais não participem de atos de campanhas dos políticos.

 

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