Correr de cães não é uma boa ideia se deseja evitar possíveis ataques. - Pixabay
ENTENDA

Como se defender de ataque de cães? Saiba como agir para evitar danos

Casos de ataque de cães tomam conta do noticiário nas últimas semanas

Guilherme Giagio Publicado em 15/04/2024, às 10h00

Roseana Murray perdeu a orelha e teve um braço amputado após ser atacada por três pitbulls durante uma caminhada. E o caso está longe de ser isolado: não é difícil encontrar outros casos parecidos - muitas vezes até mesmo fatais. Por isso, é importante saber como se defender de ataque de cães.

Desde o caso da escritora, a relação com os animais voltou a tornar-se assunto. Afinal, todos estão suscetíveis a um incidente do tipo, já que os cachorros, muito conhecidos pela fofura e fidelidade aos tutores, também podem ser extremamente perigosos. 

Porém, há algumas maneiras de se defender de ataque de cães. E esse conhecimento pode salvar uma vida. A primeira dela é evitar se colocar em situações arriscadas. Por isso, é entender as motivações por trás da irritação do animal:

Entretanto, há também os ataques sem um motivo aparente. Imagine-se na seguinte situação: você caminha tranquilamente pela rua ou por um parque, quando, de repente, se depara com um cão vindo em sua direção. O que fazer? É o que AnaMaria te conta.

COMO IDENTIFICAR UM POSSÍVEL ATAQUE?

O primeiro passo é tentar entender o animal, já que ele pode estar se aproximando por outros motivos, como curiosidade ou até mesmo para brincar. Para isso, é importante atentar-se aos sinais que o cachorro oferece.

Normalmente, um cão agressivo pode latir ou rosnar na direção do seu alvo - neste caso, você. Além do mais, o bichano costuma apresentar um olhar fixo e orelhas apontadas para frente. O rabo rígido, na altura do corpo, também pode ser um sinal de agressividade. 

Ainda que todos estes sinais sejam identificados, o ataque ainda não é garantia. Isso porque o animal pode demonstrar sua insatisfação, mas sem partir para cima. Neste caso, sua missão é evitar que o ataque aconteça de fato: evite o contato visual e movimento bruscos.

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COMO IMPEDIR UM ATAQUE DE CACHORRO?

Movimentações exageradas pode fazer com que o cão o veja como uma possível ameaça. Neste caso, ele irá atacá-lo. Por outro lado, também não é recomendado correr, pois trata-se de um comportamento comum de de presas. Assim, o animal vai entrar em perseguição.

E, com exceção de raças menores ou com problemas respiratórios, o mais provável é que o cachorro seja mais rápido. Pesquisas apontam que os homens correm a uma média de 9,4 km/h, mulheres correm a uma média de 8,4 km/h. Um labrador, por sua vez, chega a 20km/h.

Ou seja, não é recomendado tentar correr de um cachorro, pois ele deve alcançá-lo com facilidade. A exceção é caso você esteja próximo a um carro ou portão e consiga se proteger do ataque iminente.

COMO SE DEFENDER DE ATAQUES DE CÃES?

Ainda que todas as medidas de prevenção sejam tomadas, às vezes não é possível evitar situações de confroto. Logo, é importante saber como agir e saber se defender de ataques de cães. Vale lembrar que há diferenças no modo de agir entre os animais. De maneira geral, essas são as recomendações:

A defesa também pode incluir mochilas, pedaços de madeira e outros objetos. Os itens podem ser usados para afastá-los, arremessando para longe a fim de gerar interesse, ou como uma barreira de proteção entre você e o animal. 

Caso seja necessário usar a força, não hesite. Objetos também podem ser usados para atingir o cachorro. Mas lembre-se: a intenção não é matá-lo, e sim cessar o ataque. Uma boa dica é usar sprays de pimenta na direção do animal. 

Também é importante chamar a atenção de outras pessoas - em especial, o dono do cachorro, que pode saber como controlar o próprio animal. Será mais fácil escapar sem maiores problemas com ajuda.

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COMO SEPARAR?

Caso você não seja a vítima, outras dicas também são importantes. Em especial, cuidado redobrado com as crianças, que são mais frágeis e suscetíveis a ataques. Se perceber a presença de um cão que possa oferecer risco, a coloque em lugares altos, longe do alcance do animal.

Agora, se a intenção é separar um ataque - seja a pessoas ou outros animais, é importante não puxar nenhum dos envolvidos. O gesto pode agravar os possíveis ferimentos. O ideal é enforcar o animal agressor, fazendo com que ele fique sem ar e abra a boca instintivamente.

Mais uma vez, vale ressaltar que a intenção é apenas fazer com que o cachorro solte a vítima. Por isso, a ação exige perícia para não matá-lo. Segurar o cão agressos pelas pernas traseis também é eficaz. Desta forma, ele se desequilibra e tende a soltar a vítima.

Balde com água, uso de extintores de incêndio e objetos entre os dentes do animal agressor também são estratégias recomendadas. Em todas as opções, é importante tomar cuidado para não se tornar alvo do animal.

 

 

 

 

 

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