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Pets / SAÚDE ANIMAL

Pets podem contrair dengue, zika ou chikungunya?

Descubra as melhores estratégias para proteger seus animais de estimação contra mosquitos e saiba se a dengue, zika ou chikungunya podem contaminá-los

Pets - Foto: Reprodução/Freepik
Pets - Foto: Reprodução/Freepik

Em meio aos casos de dengue que tem feito parte do noticiário nacional neste começo de ano, é crucial cuidar da saúde dos nossos animais de estimação, além da nossa. Mas será que os pets podem contrair doenças como essa? 

AnaMaria conversou com a médica veterinária Paloma Caleiro, sobre o assunto. De acordo com ela, cães e gatos podem contrair uma doença chamada dirofilariose. Ela é transmitida pelo mosquito responsável pela dengue, zika e chikungunya em humanos. 

Mas a dengue, zika e chikungunya não são transmitidas para cães e gatos. A Dirofilariose, porém, causa alterações cardiopulmonares neles e tem sintomas como tosse, cansaço fácil durante atividades e apatia, então é importante ficar atenta. 

Portanto, mesmo que seus pets não estejam em risco de contrair dengue, zika ou chikungunya, medidas de controle do mosquito Aedes aegypti continuam sendo essenciais para protegê-los da dirofilariose e de outras doenças.

Quais plantas afastam o mosquito da dengue?

Qual é a melhor forma de proteger os pets contra os mosquitos?

A proteção eficaz contra mosquitos em animais pode ser alcançada através do uso de repelentes, como coleiras repelentes, sprays, pipetas e odorizadores de ambiente, como os de citronela, especialmente em locais com alta incidência desses vetores.

As coleiras e pipetas podem ser adquiridas em farmácias veterinárias sob orientação do médico veterinário, com vida útil de dois a quatro meses para as coleiras e aplicação tópica a cada 30 dias para as pipetas.

O uso de odorizadores e repelentes de ambiente deve seguir as recomendações de uso para evitar intoxicações em animais e crianças.

Além de transmitirem doenças, as picadas de mosquitos causam irritação, dor localizada, coceira e vermelhidão na pele dos animais, podendo desencadear crises alérgicas em animais sensíveis, com inchaço local.

Para aliviar a irritação leve, banhos ou compressas frias com chá de camomila podem ser úteis. Em casos mais graves de coceira intensa e irritação, é fundamental buscar atendimento veterinário.

Outras dicas para prevenir a proliferação do mosquito e proteger seus pets:

Elimine os criadouros: remova água parada de recipientes como baldes, pneus e pratos de água para animais.

Utilize repelentes: aplique repelentes específicos para animais de estimação, seguindo as instruções do fabricante.

Consulte um veterinário: mantenha as vacinas e vermifugações do seu pet em dia e consulte um veterinário para obter orientação sobre a prevenção da dirofilariose na sua região.

Manter as calhas limpas: evite o acúmulo de água da chuva nas calhas, que podem se tornar criadouros do mosquito.

Tratar piscinas: mantenha as piscinas com cloro e faça a limpeza com frequência. Se não for usar a piscina, cubra-a com lona ou tela.

Participar de mutirões de limpeza: participe de mutirões de limpeza na sua comunidade para eliminar criadouros do mosquito em locais públicos.

Denunciar criadouros: Denuncie focos do mosquito para as autoridades locais de saúde.

O combate ao mosquito Aedes aegypti é uma responsabilidade de todos. Ao tomar medidas simples em sua casa e na sua comunidade, você pode ajudar a prevenir a proliferação do mosquito e evitar a transmissão de doenças graves como a dengue, zika ou chikungunya.

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