Crônica da Xênia: Talento que enfeitiça a gente... - Ramón Vasconcelos/TV Globo

Crônica da Xênia: Talento que enfeitiça a gente...

Impossível observar o intérprete de Pedro, da novela das 21h, sem dar um longo suspiro

Xênia Bier Publicado em 24/01/2017, às 13h13 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

Há tempos venho querendo escrever sobre ele, mas sempre me vinha um fato do dia e ele ficava para outra semana. Agora chega. Ele merece! Já escrevi sobre a Grazi, dizendo como ela superou com classe os preconceitos – e não foram menores os que ele enfrentou também. Para causar mais celeuma, casou com uma mulher bem mais velha. Já sabe, cara leitora, de quem estou falando, não é? É ele mesmo: aquele que, quando as mulheres falam seu nome, estrelinhas prateadas rodopiam no ar. Quantas mulheres eu ouvi dizendo o nome dele como se fosse um encantado! O som vibra no ar como música. Elas dizem “Gianecchiiiini” com doçura, desejo, quase veneração. Outro exemplo de luta contra os medíocres e os invejosos é ver Gianecchini criando Pedro, personagem da novela (que em vez de A Lei do Amor, deveria se chamar A Lei do Bordel. Merece a gozação)! Vemos o quanto caminhou, se esforçou, cresceu... Pedro é um encanto de personagem e o mérito é todo de Reynaldo Gianecchini, que soube, acima de tudo, ter paciência, perseverança e amor ao trabalho. É um encantado! E quando Deus distribuiu dádivas, foi generoso com ele. Deu de sobra beleza sem fim, talento, simpatia e mais tudo. E, para avaliar se merecia tudo isso, deu um pedaço bem amargo: a doença. E aí não teve a menor dúvida: ele mereceu todas as dádivas, porque ofereceu a face como verdadeiro guerreiro e venceu. Ah, Gianecchini...
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