Manifestantes em frente ao condomínio de Eddy Jr. - Reprodução/Globo
Absurdo

Manifestantes protestam contra racismo em frente ao prédio de Eddy Jr.

Humorista foi ameaçado por vizinhos; depois do ocorrido, ele está morando em um hotel

Da redação Publicado em 21/10/2022, às 11h06

Manifestantes se reuniram na frente do prédio em que morava Eddy Jr. para protestar, na noite da última quinta-feira (20), na Barra Funda, zona oeste de São Paulo (SP). O humorista vem sendo vítima de racismo e ameaçado por vizinhos desde abril. No entanto, o caso repercutiu nesta semana após publicações do comediante.

No protesto, os manifestantes exibiram cartazes em defesa do humorista, indo contra o racismo sofrido por ele e cometidos pela aposentada Elisabeth Morrone. As pessoas pediram para que a mulher e o filho fossem expulsos do condomínio, gritaram e projetaram frases como: "Agora vai ser assim" e "Fogo nos racistas". O ato teve a participação da apresentadora Astrid Fontenelle e do comediante Paulo Vieira.

"A gente sabe que o racismo é uma coisa que persiste no País, mas tivemos uma semana com muitos casos que foram para mídia. Acho que esses casos escancaram a crueldade do racismo e provam que não adianta ter sucesso, fama, se você é preto, o racismo sempre vai te atravessar", disse Paulo Vieira para o Mídia Ninja.

 

Na última terça-feira (18) Eddy publicou nas redes sociais um vídeo que foi ofendido várias vezes pela vizinha no estacionamento do prédio onde moram. "Cai fora macac*. Tu é sujo, imundo. Isso é lugar de família, não de bandido", grita a aposentada, como mostra a gravação. Além disso, ela afirma que não irá subir no elevador com ele.

Após o caso de racismo e as ameaças de morte, o humorista deixou seu apartamento na noite da última quarta-feira (19), contra a própria vontade, mas sob orientação da advogada Carolina Novaes. Ele afirmou que vem sofrendo ataques da moradora desde abril.

A defesa de Elisabeth afirma que as desavenças "jamais tiveram relação com racismo ou qualquer tipo de preconceito". "Urge ressaltar que o vídeo divulgado para incriminar a Sr. Elisabeth foi completamente editado, inclusive, para dar a impressão de falas racistas que jamais foram proferidas, o que restará comprovado no momento oportuno."

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