Thaila Ayala cria marca inspirada no coronavírus e se torna alvo de críticas

Thaila Ayala se tornou alvo de críticas após anunciar um novo projeto, na última segunda-feira (8): a marca 'Vir.us', em meio a pandemia do novo coronavírus.

No Instagram, a atriz já tinha contado que a grife surgiu durante o período de isolamento social e que tinha o "intuito de de trazer conforto e um pouco de alegria". O texto da atriz acompanhava uma foto de Thaila com o marido, Renato Goés, e as amigas Juliana Xavier e Letícia de Sá.

A marca contava na fase inicial com quatro peças - camiseta, casaco, calça e short -, todas estampadas com o uso da técnica de tie-dye.

No último domingo (7), a página da marca falou sobre o propósito da empresa recém-criada. "Um vírus fez estremecer o planeta, fechar fronteiras, monitorar governos, segregar pessoas, amedrontar consciências e trancar portas. Imagina quando for o vírus do amor, da empatia, e da união entre todos os seres? A Virus 2020 convida você para viralizar o melhor da vida e construir um novo mundo mais colorido. Vamos juntos."

CRÍTICAS

Logo, não demorou para os internautas iniciarem as críticas. 

"Não se romantiza o coronavírus", escreveu uma internauta. "É sério? Achas que uma roupa vai trazer alegria no meio de uma pandemia? Nome infeliz", disse outra. "Devia pegar todo o dinheiro dessa marca cafona e doar para o combate do covid", falou mais uma.

MUDANÇA

Diante da repercussão negativa, Thaila optou por mudar o nome do projeto e retirou algumas publicações do ar, além de editar outras. Em seguida, o perfil também trouxe um posicionamento, que explicou as mudanças. 

"Somos uma marca nova e atenta, comprometida a escutar, trocar experiências, ser criativa e diversa. Queremos cada vez mais ter um canal aberto com vocês, adoramos ouvir e por isso nos inspiramos a mudar nosso nome. Agora somos a AMAR.CA."

A atriz também aproveitou para se desculpar com o público. "Quero pedir desculpa a todos vocês que apontaram as incongruências. Nunca quis romantizar a pandemia. Esse assunto nunca deve ser romantizado", escreveu.

"Entendo que a escolha do nome não foi feliz e não hesitamos em mudar. Jamais quis ser insensível a quem está de luto neste momento delicado. Estamos abertos ao diálogo", afirmou Thaila. 

A mudança também gerou críticias. "Dinheiro vocês tinham de sobra para fazer uma pesquisa de mercado para o óbvio: não se lucra em cima de tragédia. Que sirva de lição", avisou um seguidor. "A noção de vocês passou longe", declarou outro.