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Qual é a composição da refeição ideal para a Introdução Alimentar?

Te ensinamos a fazer a composição ideal para a Introdução Alimentar de seu bebê

O que colocar na Introdução Alimentar do bebê? Te contamos tudo! - Stephen Andrews/Unsplash
O que colocar na Introdução Alimentar do bebê? Te contamos tudo! - Stephen Andrews/Unsplash

Uma das maiores dúvidas que surgem quando o bebê está prestes a começar a se alimentar é: quais são os alimentos que devem estar presentes no pratinho? Acredite, é bem mais simples do que se pode imaginar.

Eu fui conversar sobre o assunto com a nutricionista Nathalia Escudeiro, e ela contou que os responsáveis precisam compreender que, nesta fase, os principais objetivos são:

  • Proporcionar experiências positivas com o momento da refeição;
  • Apresentar a maior variedade possível de alimentos;
  • Expor o bebê a texturas diferentes.

"Logo, todos os grupos alimentares devem estar presentes desde o primeiro dia, não havendo restrição quanto aos grupos alimentares, pois todos devem ser apresentados para o bebê", explica

São 5 os grupos alimentares principais:

  1. Grupo das proteínas animais, como carne bovina, carne suína, frango, peixe, ovo.
  2. Grupo das proteínas vegetais, como feijões (todos os tipos), lentilha, grão-de-bico, soja.
  3. Grupo dos carboidratos, como arroz, macarrão, batata inglesa, batata-doce, mandioca, mandioquinha, cará, inhame, milho.
  4. Grupo das verduras (folhas), como espinafre, alface, repolho, escarola, rúcula, almeirão, couve, acelga, agrião.
  5. Grupo dos legumes: abobrinha, berinjela, brócolis, couve-flor, vagem, chuchu, quiabo, abóbora, jiló, tomate, pepino.

Existe um grupo que sempre passa despercebido pelas famílias, que são as gorduras. Para incluí-la na alimentação sólida do bebê, Nathalia explica que basta usar azeite ou óleo para refogar os alimentos, ou regar a refeição com azeite antes de ofertar.

A nutricionista passa outras dicas importantes: "Não usem sal até por volta de 1 ano, preferindo cebola, alho, salsinha, coentro, orégano, tomilho, manjericão, manjerona, alecrim, sálvia, ou seja, sempre temperos naturais. Nada de condimentos industrializados, caldos em tabletes ou sachês."

Além disso, segundo Nathalia, precisamos desconstruir a cultura de chamar a comida do bebê de papinha. "Isso nos leva a visualizar alimentos fora de sua textura verdadeira, todos juntos e misturados. Lembrem-se: não é papinha, é refeição!", destaca.

Por fim, o nosso conselho é: tente não complicar, evitando fazer alimentos separados. Ou você aproveita o que você vai comer para o bebê, ou aproveita o que o bebê vai comer, comendo também. É uma grande oportunidade de mudar os hábitos alimentares da família.