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Boas práticas para combater o etarismo feminino

Como podemos contribuir para transformar as experiências das mulheres na maturidade?

*Leka Oliveira, colunista de AnaMaria Digital Publicado em 11/11/2022, às 08h20

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Famosas maduras: Fafá de Belém, Andrea Beltrão e Glória Pires. - Reprodução/ Instagram @fafadbelem, @andreabeltrao @gpiresoficial
Famosas maduras: Fafá de Belém, Andrea Beltrão e Glória Pires. - Reprodução/ Instagram @fafadbelem, @andreabeltrao @gpiresoficial

Ei, menina! Com certeza você já ouviu falar sobre o etarismo (termo mais usado), idadismo ou ageísmo, todos termos utilizados para nomear o preconceito relacionado à idade. O etarismo desvaloriza e pode limitar muito a vivência das mulheres mais velhas, pois trata de forma estereotipada as experiências na maturidade.

Infelizmente, a nossa sociedade ainda é muito etarista, pois muitas pessoas ainda acreditam que, depois de certa idade, as mulheres se tornam inferiores e incapazes. Assim, passam a tratá-las com discriminação. E isso é péssimo, pois afeta o seu bem-estar e qualidade de vida!

Pensando na importância de ressignificarmos e repensarmos nossas atitudes em relação às mulheres que passaram dos 50, 60, 70 ou mais, hoje trago três dicas, que podem ajudar a transformar as experiências das mulheres maduras. Confira na sequência!

1. TRATE AS MULHERES MAIS VELHAS COM RESPEITO

Fafá de Belém
Fafá de Belém, cantora, 66 anos (Crédito da imagem: Instagram/@fafadbelem)

O respeito e a educação precisam permear as relações entre mulheres de diferentes gerações. Se não morrermos jovens, todas nós vamos envelhecer. Por isso, a idade não deve ser motivo de discriminação, mas de valorização da experiência e celebração da vida. A sororidade entre as mulheres pode contribuir de forma significativa para o fortalecimento da autoestima das maduras!

2. ATUALIZE SUA COMUNICAÇÃO E TRATAMENTO

O preconceito etário ainda é considerado um tema recente que precisa ser enfrentado. Por isso, é importante destacar que ainda estamos nos reeducando e precisamos nos comunicar de forma mais inclusiva. Assim, procure substituir afirmações que carregam ideias preconceituosas, como: “Você já passou da idade para fazer isso." Lembre-se, se tiver sorte, você também ficará velha. Como gostaria de ser tratada?

Uma dica interessante é conhecer o Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Etarismo, instrumento útil, criado pela Consultoria Longevida, durante uma Campanha chamada “Lugar de pessoa idosa é onde ela quiser”. O material desenvolvido reúne frases e expressões, que revelam o etarismo e a necessidade de inclusão. Vale a pena fazer o download gratuito do Glossário Coletivo de enfrentamento ao idadismo. Baixe aqui!

3. ENTENDA QUE LUGAR DE MULHER MAIS VELHA É ONDE ELA QUISER

A idade não precisa ser entendida como um aspecto limitante em relação à vivência na maturidade. Então, esqueça aquela ideia estereotipada que, depois de certa idade, as mulheres devem ficar em casa, na cadeira de balanço, fazendo tricô. Hoje, a grande maioria das mais velhas está ativa, trabalhando, se exercitando e se reinventando. Enfim, estamos vivendo! Por isso, não imponha regras, baseadas em estereótipos e preconceitos. Combinado?

*LEKA OLIVEIRA é produtora de conteúdo, empreendedora e colunista ageless. Na Revista AnaMaria apresenta artigos para as mulheres maduras, principalmente com foco em moda, beleza e autoestima. Instagram: @lekaolliveira - Idade Sem Regras