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Descobri um nódulo na mama e agora? Guia completo de exames e diagnósticos

Descubra o passo a passo após descobrir um nódulo na mama: quais exames fazer e o que cada categoria de diagnóstico significa

Nódulo na mama - Foto: Reprodução/Freepik
Nódulo na mama - Foto: Reprodução/Freepik

Identificar um nódulo na mama parece algo desesperador, mas calma, nem sempre o surgimento dele ou de um cisto indica um câncer na região. AnaMaria te explica quais medidas apropriadas tomar nesse momento de angústia.

Se notar um inchaço no seio ou alguma lesão na mama, como um cisto ou nódulo, é recomendado procurar um ginecologista ou mastologista. Até porque pode ser que a alteração seja causada por alguma flutuação hormonal durante o ciclo menstrual. Por isso é crucial a avaliação de um profissional. 

Se houver suspeita de câncer de mama, exames de imagem e de biópsia do nódulo são recomendados pelo Ministério da Saúde para confirmar o diagnóstico. O acompanhamento médico regular ajuda a detectar possíveis tumores malignos precocemente e a iniciar os tratamentos ainda no estágio inicial.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a realização anual da mamografia por mulheres acima de 40 anos. Para aquelas com histórico familiar da doença, o exame é indicado a partir dos 30 anos. Estar bem informado e realizar o autoexame adequadamente também são medidas importantes.

Exames que podem ser feitos para diagnosticar um nódulo na mama

Ecografia: é uma avaliação adicional para detectar nódulo, cisto e qualquer alteração na mama. Utilizando ondas sonoras de alta frequência, é possível obter imagens detalhadas da estrutura interna dos seios. Embora seja realizada em mulheres jovens, não substitui a mamografia.

Radiografia da mama: é um exame radiológico que identifica precocemente câncer de mama, nódulos, cistos e calcificações. Durante o exame, a paciente deve ficar em pé e pressionar os seios nas placas do aparelho para facilitar a detecção de possíveis alterações.

A mamografia é capaz de detectar alterações antes de serem perceptíveis ao toque, portanto, é importante manter sua frequência.

Exame de tecido: consiste em retirar uma pequena parte do nódulo. Geralmente, é realizado com uma agulha fina que aspira o material dos tecidos. No entanto, se o nódulo estiver em uma área de difícil acesso, pode ser necessária uma pequena cirurgia. Normalmente, a biópsia é solicitada após outros exames para confirmar o diagnóstico de câncer de mama.

Imagem por ressonância magnética: é um exame detalhado que utiliza ímãs e ondas de rádio para gerar imagens da região dos seios. Pode ser indicado para confirmar o diagnóstico de câncer de mama, avaliar a extensão do tumor e identificar novas lesões.

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Textura, dimensão e formato: como saber se um nódulo na mama é maligno?

Os nódulos têm diversas características, podendo ser rígidos ou flexíveis, irregulares ou com margens bem definidas, fixos ou móveis na pele. Além disso, as descrições das características podem variar. Por isso, os médicos enfatizam a importância dos exames para determinar quando o nódulo é maligno.

A mastologista Isabella Figueiredo explica que é comum o aparecimento de nódulos e cistos nas mamas. A principal diferença entre eles está na composição: os cistos contêm líquido em seu interior, enquanto os nódulos são sólidos. Portanto, é possível distinguir as diferenças.

Além disso, é importante ressaltar que um nódulo ou cisto benigno não se transforma em maligno.

"Um nódulo maligno já é assim desde o início, nenhum nódulo benigno ou cisto se torna câncer. Os cistos podem surgir entre os 20 e 50 anos, e não há necessidade de preocupação, apenas acompanhamento", afirmou a mastologista.

Após os exames, há uma classificação das lesões pelo sistema Bi-Rads:

Categoria 0: o exame foi inconclusivo, sendo necessário repetir as avaliações.

Categoria 1: resultado normal, mantendo as checagens de rotina.

Categoria 2: indica alterações benignas, sem risco de câncer de mama.

Categoria 3: aponta alterações benignas, mas o risco de câncer de mama pode chegar a 3%. Recomenda-se acompanhamento semestral.

Categoria 4: suspeita de achado, exigindo outros exames e biópsia para investigação.

Categoria 5: elevado risco de malignidade do nódulo, com 95% de chance de câncer.

Categoria 6: confirmação do diagnóstico de câncer de mama, requerendo início do tratamento.

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