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Hora do lanche: protocolos, cuidados e dicas para uma boa nutrição infantil

Veja dicas de proteção contra a covid-19 e boa alimentação na hora do lanche

*Priscila Correia, do Aventuras Maternas, colunista de AnaMaria Digital Publicado em 04/02/2022, às 08h00

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Dicas de proteção contra a covid-19 e também de nutrição na hora do recreio. - Kelly Sikkema/Unsplash
Dicas de proteção contra a covid-19 e também de nutrição na hora do recreio. - Kelly Sikkema/Unsplash

"Ambientes arejados, bem ventilados e, de preferência, ao ar livre”. Esta é a recomendação dos pediatras, quando se fala na hora do lanche nas escolas, mas a prática não tem sido exatamente assim. Desde outubro de 2020, quando as crianças começaram a retornar ao presencial, as queixas de responsáveis se multiplicam nas mídias sociais, relatando refeições realizadas dentro de sala de aula, em ambientes fechados e, obviamente, com crianças sem máscara e bem próximas entre si, o que para o vírus é uma fórmula perfeita para a contaminação.

Mas, com o fim do sistema híbrido na maioria das escolas, escolher se os filhos voltam ao presencial ou não (em tese, porque sabemos que nem todos tinham com quem deixar os filhos quando o isolamento acabou), deixou de ser uma possibilidade. E como a pandemia não acabou, fica a pergunta: como preparar as crianças para uma hora do lanche saudável, minimizando risco de contágio e estimulando uma boa alimentação?

Então, na coluna de hoje, vamos falar sobre a proteção contra a covid-19 na hora do recreio, mas também sobre hábitos alimentares, dar algumas ideias de lanches rápidos e nutritivos, e muito mais.

PROTOCOLOS PRECISAM SER MANTIDOS

A hora do recreio é uma das mais aguardadas pelas crianças no período em que estão dentro da escola. É o momento em que normalmente eles conversam, brincam e trocam lanches. No entanto, é importante separar o momento de brincar, que acontece com máscaras, e o de lanchar, que deve ser de forma distanciada e com cuidados maiores.

A pediatra Elisabeth Fernandes, que inclusive tem pós-graduação em nutrição infantil, explica que o recreio é muito importante para todas as crianças e adolescentes, mas também sabemos que, em tempos de pandemia, pode ser um momento de maiores taxas de transmissão. Portanto, o ideal é tirar as máscaras apenas quando forem comer e beber. "E, depois do término do lanche, devem colocar novamente as máscaras para conversarem ou para brincarem juntos”, pontua.

Além disso, lembra ela, cada aluno deve levar a sua própria garrafa de água e não trocar as comidinhas que levam com os colegas, para evitar covid-19 e gripe. “Os pais e educadores sempre devem orientar as crianças a lavarem as mãos antes de todas as refeições, inclusive antes dos lanches nas escolas. E, se possível, manter distanciamento de 1 metro a 1,5 metro entre as crianças, pois na hora do lanche elas estão sem máscaras e isso aumenta a chance de contágio. Quanto ao espaço em si, o ideal é que façam o lanche em locais como os pátios e quadras abertas, evitando comer dentro das salas de aulas com portas e janelas fechadas e pouca ventilação”, complementa.

Outra preocupação dos pais em relação aos ambientes escolares é sobre locais ventilados para fazer as refeições. Martha Madsen, diretora da Rede Daltro Educacional, conta que, independentemente de haver um relaxamento das pessoas em suas vidas privadas, na escola todos devem continuar praticando os protocolos exigidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive durante o recreio. “Mantemos na entrada do espaço o tapete sanitizante, totem com álcool gel e um distanciamento organizado por auxiliares, de maneira que os alunos entrem no local de maneira harmoniosa, tentando deixar um pouco imperceptível esse trauma que todos nós sofremos com a fase de isolamento. E os funcionários da limpeza mantêm absolutamente tudo higienizado, especialmente mesas e cadeiras. Durante o lanche, é claro, eles retiram as máscaras, mas ao terminar colocam uma nova. Temos também espaços arejados, bancos de jardim separados e inspetores treinados para um controle rígido, mas agradável”, esclarece.

Livia Bulgarelli, coordenadora pedagógica do Colégio Raposo Tavares, comenta que a orientação que tem sido passada para os alunos é que mantenham a distância física, lavem suas mãos antes de comer, além de organizar para que cada grupo de alunos lanchem separadamente uns dos outros. “Além disso, as crianças, estão sendo orientados em casa e na escola sobre a divisão de alimentos, objetos e brinquedos, para que consigam entender que é apenas um momento que estamos vivendo e não um egoísmo do coleguinha”, esclarece. "Então, quando uma professora observa que algum aluno ficou com vontade de um lanche específico do coleguinha, é avisado aos pais para que saibam e providenciem se acharem necessário.”

E se a escola não cumpre a recomendação do lanche em ambientes arejados, mantendo o distanciamento entre as crianças, a dica é que seja feita uma cobrança por parte dos responsáveis junto às instituições.

LANCHEIRA GOSTOSA E RECREIO SEGURO

lancheira saudável
É preciso pensar em uma lancheira saudável para as crianças. (Crédito: Matt Moloney/Unsplash)

Se você observar o horário de recreio nas escolas, vai perceber que, quando não há um lanche servido pela própria instituição, as crianças que levam diferentes alimentos – inclusive alguns nada indicados por médicos e nutricionistas. A pediatra Elisabeth Fernandes explica que, em uma lancheira saudável, o ideal é combinar sempre três alimentos: um do grupo de frutas e vegetais, um do grupo de alimentos à base de grãos e pães e um do grupo de fontes de proteínas.

“O mais importante é montar uma refeição saudável, priorizar alimentos in natura ou minimamente processados. Isto é, descasque mais e desembale menos. Os lanches são importantes fontes de vitaminas e minerais para mantermos o crescimento e desenvolvimento adequado das crianças. Eles fornecem energia para aprender e brincar na escola. Portanto, a alimentação saudável é essencial para uma boa imunidade das crianças”, diz.

Para Priscilla Silvestre, mãe de Rafael, de 5 anos, além de montar uma lancheira com equilíbrio entre os carboidratos, leite e frutas, é importante tomar cuidados especiais quanto à covid-19. Ela conta que lava e higieniza o porta-suco e o recipiente das comidas todos os dias, além de passar álcool na lancheira. “Falo bastante sobre os cuidados que deve manter quando está longe de mim. Inclusive, quando as crianças chegam no colégio, há uma moça na porta que borrifa álcool na lancheira e na mochila de todos, além de eles terem de pisar no tapete higienizador e passar álcool gel nas mãos para ultrapassar a roleta. Na hora do lanche há divisórias de acrílico nas mesas, suportando quatro crianças por mesa. Cada um leva seu próprio lanche, faz a higienização das mãos antes e depois do lanche, além da troca da máscara. Temos de enviar de 3 a 4 máscaras por dia, para que eles façam a troca não só no tempo estipulado, mas também se molhar, sujar por conta de atividades, por exemplo”, complementa.

Layse Cohen
Layse Cohen é mãe dos gêmeos Daniel e Estella, de 5 anos. (Crédito: Arquivo Pessoal)

Outra preocupação dos pais com o recreio é sobre o compartilhamento de alimentos. Layse Cohen, mãe dos gêmeos Daniel e Estella, de 5 anos, conta que, além dos cuidados que ensina para os filhos no dia a dia,  ela orienta especificamente sobre o horário do lanche na escola. “Sempre falo que sobre higienizar as mãos antes da alimentação e que, mesmo sendo muito legal partilhar as coisas com os coleguinhas, não dá agora por causa da pandemia, pois não podemos para não ficar dodói ou deixar ou amiguinho dodói. E eles entendem bem”, conta.

Tayná Vaz, mãe de Letícia, de 6 anos (ela é mãe de Vicente também, de 3 anos, mas ele ainda não começou a estudar), conta que, depois de dois anos apenas com aulas online, a filha vai finalmente retornar à escola, mas a preocupação continua - especificamente com a hora do recreio, quando todos ficam juntos. "Sei que o pátio da escola terá totens de álcool em gel e os brinquedos serão higienizados frequentemente. Eles também fizeram um horário específico para o recreio de cada turma. Além disso, já conversamos muito sobre isso sempre e Letícia tem muito cuidado. Ela sempre avisa onde encostou a mão, pede pra colocar álcool, fica preocupada. Acho que ela não terá dificuldade para entender como agir quando estiver longe de nós. Essa conversa aqui sempre foi muito natural e aberta, pois infelizmente é a nossa realidade atual”, conta.

AJUDA ESPECIALIZADA PARA DENTRO DA LANCHEIRA

Ninguém gosta de repetir comida todos os dias, certo? Isso é ainda mais importante para as crianças, já que um mesmo alimento pode ‘cansar’ e faze-las optarem por alimentos industrializados ou beliscar o lanche dos colegas.

A mãe de Rafael, por exemplo, costuma fazer bolos ou pão de queijo, salada de frutas, variar no recheio do pão, mas sempre com um toque caseiro, pois além do carinho embutido no lanche, ela sabe o que o filho gosta. “E eu sei que a professora não vai olhar se todos os alunos comeram tudo, então, quanto mais eu facilitar que meu filho se alimente bem e de uma forma assertiva, mais segura fico de que a lancheira voltará vazia para a casa”, comenta Priscilla. Já Tayna, mãe de Leticia, aposta em uma alimentação como em casa, com itens saudáveis, como frutas, ou algum preparo ou receita saudável.

Para a nutricionista infantil Cristiane Peverari Costa, da Clínica Casagrande, a lancheira pode ser composta por diversos grupos de alimentos, como:

  • Frutas da estação, que também podem ser secas ou em snacks e geleias (lembrando que suco não substitui a fruta);
  • Cereais, que podem estar presentes em pães, muffins, barrinhas, bolos de frutas, tortas com vegetais e biscoitos;
  • Proteínas, como iogurte natural, leite, queijo minas frescal, ricota, hamburguer caseiro (carne, frango, lentilha, grão de bico), leite vegetal sem adição de açúcar e aditivos, entre outros.
“É importante que a lancheira seja higienizada diariamente e que as frutas, verduras e legumes sejam lavados antes de cortar. Se possível, invista em uma lancheira térmica e prepare o lanche no horário mais próximo possível ao da criança ir para a escola. Uma boa dica é acrescentar cubos de gelo retornável na parte de baixo da lancheira, pois eles ajudam a conservar os alimentos no período que estiver fora de casa”, pontua.

Já a nutricionista infantil Nayhara Castro, da Clínica La Vie, diz que é essencial saber como combinar os alimentos de maneira correta, para não cair na mesmice e nos pacotinhos industrializados “fáceis” de abrir e cheios de açúcares, conservantes e outros aditivos. “Afinal, são refeições que serão também a base do desenvolvimento da criança, pela oferta correta de nutrientes e ainda pela formação do paladar e preferências alimentares dela", avalia.

Por isso, a composição do lanche deve ser completa com os grupos alimentares: fontes de energia, proteínas de boa qualidade, frutas e boa hidratação. "Pães, biscoitos e bolos caseiros são alimentos fonte de energia rápida e, portanto, fornecem pouca saciedade e a criança pode sentir fome antes do esperado. Por outro lado, queijos, patês de proteínas animais ou vegetais, leguminosas, frutas e oleaginosas em geral são fontes de proteínas, fibras e gorduras boas, e, consecutivamente, levam mais tempo para serem digeridos, promovendo maior saciedade”, explica.

A nutricionista ressalta ainda a importância de priorizar alimentos frescos e caseiros, evitando os ultraprocessados, como achocolatados, biscoitos de pacote em geral , petit suisse, bebidas lácteas em geral e bolos e pães recheados. Nayara dá, também, uma dica importante para responsáveis na hora de montar a lancheira. “Para frutas que oxidam e ficam escuras após corte, como banana e maçã, é recomendado pingar algumas gotas de limão para evitar que ocorra o escurecimento natural”, complementa.

A também nutricionista Lígia Lima moço ou almoço e jantar), a hora do lanche é considerada apenas uma pequena refeição, não necessitando, assim, ofertar alimentos com grande densidade ou em grandes quantidades para que não interfiram nas refeições principais das crianças. Além disso, ela faz um lembrete importante: as opções para hidratação também podem ser saborosas e ‘sair’ apenas da água, ou seja, os pais podem investir em chás gelados, sucos naturais ou água de coco.

POR FIM, RECEITINHAS PRATICAS E GOSTOSAS

receita de bolo de banana
Tem receita de bolo de banana também, viu! (Crédito: Unsplash)

Danoninho caseiro com inhame, por Layse Cohen, mãe de Daniel e Estella:

  • 2 inhames grandes
  • 1 manga
  • 250 g de morango
  • 3 bananas prata ou 2 maçãs

Cozinhe o inhame em uma panela. Quando estiver bem cozido, escorra a água e coloque no liquidificador com as frutas e bata por 3 minutos. Depois, é só colocar pra gelar e saborear.

Quadradinhos de banana, por Tayna Vaz, mãe de Letícia e Vicente:

  • 1 banana bem madura
  • 2 colheres de sopa de farelo de aveia
  • Canela à gosto

Amasse a banana e adicione o farelo de aveia. Misture e adicione a canela. Misture novamente. Unte uma forma de pizza ou qualquer outra que tenha em casa, ou pode até ser algum refratário de vidro, e coloque essa mistura. Espalhe-a na forma com a ajuda de um garfo, e deixe-a com a grossura de um dedo mais ou menos. Coloque no forno por 30 minutos. Espere esfriar e corte em formato de barrinhas ou quadradinhos. Lembrando que essa é a receita base. Você pode fazer com várias bananas ao mesmo tempo.

Biscoito de aveia e mel, por Lígia Lima (para 20 biscoitos):

3 colheres (de sopa) de mel

3 colheres (de sopa) de açúcar mascavo

2 colheres (de sopa) de manteiga

1 ovo

1 xícara (de chá) de aveia

1 xícara (de chá) de farinha de trigo

1 colher (de chá) de fermento para bolo

Em uma tigela coloque o mel, o açúcar mascavo, a manteiga e o ovo e misture bem. Pode usar o fouet, que é um batedor que mistura muito bem, mas dá para usar um garfo também. Depois, junte a aveia e a farinha de trigo e misture novamente. Por último, acrescente o fermento. Com duas colheres vá colocando porções de massa em uma assadeira untada com manteiga. Leve ao forno médio preaquecido (cerca de 180 graus) por uns 15 minutos. Esse tempo varia muito de um forno para outro. Então, assim que o biscoito dourar embaixo, pode tirar que está pronto.

Muffin de chocolate (sem lactose, sem ovos e sem glúten), por Lígia Lima:

  • 1/2 xícara de farinha de aveia
  • 1/4 xícara de farinha de arroz integral
  • 1/4 xícara de cacau em pó
  • 1/4 xícara de açúcar mascavo ou demerara
  • 1 colher de sopa de amido de milho
  • 1/2 colher de chá de canela
  • 1/2 colher de sopa de fermento
  • Nibs de cacau a gosto
  • 1 colher de sopa de vinagre de maçã
  • 2 colheres de sopa de óleo de coco derretido
  • 1 colher de sopa de óleo vegetal
  • Gotas de chocolate
  • 1/2 xícara de água

Pré-aqueça o forno a 180 graus e coloque 6 forminhas para muffin em uma assadeira. Em uma tigela, misture todos os ingredientes secos, menos o fermento. Adicione os úmidos e misture bem, até formar uma massa homogênea. Coloque o fermento e misture novamente. Ele começará a reagir com o vinagre. Preencha as forminhas quase até a borda. Coloque as gotas de chocolate por cima da massa e afunde-as um pouco e salpique o nibs de cacau. Asse por 15 min ou até inserir um palito até e ele sair seco.

Bolinho salgado sem glúten e sem lactose, por Lígia Lima:

Massa:

  • 1/2 xícara de farinha de arroz – pode usar a integral
  • 1/2 xícara de farinha de milho
  • 2 colheres de sobremesa de chia – opcional, mas fica gostoso e é uma excelente fonte de -Ômega 3
  • 2 colheres de chá de fermento em pó
  • 1 colher de café de sal
  • 1 xícara não muito cheia de leite vegetal ou o de vaca zero lactose
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 1 ovo
  • Orégano

Recheio:

Aqui você pode usar sua imaginação e colocar o que você mais gostar.

  • Tomate picado, sem semente.
  • Frango desfiado
  • Queijo minas Zero Lactose

Pré-aqueça o forno em fogo médio. Bata os ovos e a manteiga até incorporarem – pode ser com fouet ou batedeira, como preferir. Em seguida adicione a farinha de arroz e a farinha de milho e bata. Coloque o restante dos ingredientes da massa – o sal, o fermento, o orégano e a chia e apenas misture com uma espátula. Em seguida misture seu recheio. Coloque sua massa nas forminhas que escolher. Pode ser forminhas de silicone, você pode fazer nas de papel ou naquelas de alumínio mesmo. Leve ao forno médio-alto por mais ou menos 15 minutos.

Pão de queijo nutritivo sem ovo (acima de 1 ano), por Nayhara Castro:

  • 1 lata de creme de leite
  • a mesma medida de queijo minas ralado (a lata do creme de leite)
  • a mesma medida de polvilho doce
  • 1 colher de chá de sal

Sugestão: bata um pedacinho de legume no creme de leite, antes de tudo, para colorir o pão de queijo. Pode ser de beterraba, ou com cenoura (se quiser que fique mais laranjinha) ou com espinafre/couve (se quiser que fique verdinho). Isso já será um estímulo bacana para se aproximar também de novos alimentos!

Misture tudo e vá adicionando polvilho além da receita até ficar com a consistência para enrolar as bolinhas e assar. Pode ser feito no forno ou air fryer, só ficar de olho até dourar.

Bolo de caneca de chocolate, por Nayhara Castro:

  • 2 colheres (sobremesa) de óleo de girassol
  • 1 colher (sopa) de açúcar demerara (acima de 2 anos)
  • 4 colheres (sopa) de leite
  • 1 colher (sopa) de cacau em pó 100%
  • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de farelo de aveia
  • ½ colher (chá) de fermento em pó

Coloque o ovo na caneca e bata bem com o garfo. Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais. Coloque as farinhas e o fermento e mexa delicadamente até incorporar. Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.

Patê para recheios (acima de 1 ano), por Nayhara Castro:

Basta misturar creme de queijo + frango desfiado/atum + cenoura ralada (ou outro vegetal que a criança gostar para enriquecer) + temperos (manjericão, orégano, chimichurri, etc) e pouco sal.

Maionese de cenoura, por Cristiane Peverari Costa:

  • 1 cenoura grande
  • 1 colher de sopa de orégano fresco
  • 1 colher de sopa de limão siciliano
  • 3 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 1 colher de sopa de mostarda em grão
  • Sal a gosto

Lave, descasque e cozinhe a cenoura até ficar bem macia. Em um processador, acrescente todos os ingredientes e bata até ficar cremosa. Leve à geladeira. Sirva com batata assada com alecrim, chips de mandioquinha e use como pastinhas em sanduíches.

Bolo de Banana, por Cristiane Peverari Costa:

  • 2 bananas prata maduras
  • 2 ovos
  • 1/2 xícara de chá de óleo
  • 1/4 xícara de chá de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara de chá de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de chá de farinha de trigo integral
  • 1/2 xícara de chá de aveia em flocos
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 1 colher de chá de uvas passas
  • 1 colher de chá de nozes picadas
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • Manteiga para untar a forma

Pré-aqueça o forno a 200ºc. Unte com manteiga e polvilhe com farinha de trigo uma forma de bolo inglês de 22x10cm. Descasque as bananas, coloque num prato e, com um garfo, amasse bem. Numa tigela grande, bata os ovos e óleo com um garfo. Misture bem a banana amassada. Misture os secos (açúcar, as farinhas, a aveia, o fermento, nozes picadas, uvas passas e a canela). Aos poucos, junte esses ingredientes secos a massa de banana e mexa bem. Transfira a massa para a forma e leve para assar por 45 minutos ou até dourar. Retire do forno e deixe amornar antes de desenformar

Dica: Esse bolo dá para congelar (corte em fatias individuais e coloque em saquinho plásticos e armazene no congelador). Para descongelar, coloque as fatias ainda congeladas na frigideira, ou no forno, ou no microondas ou deixar por algumas horas na geladeira. Receita Adaptada site Panelinha.

*PRISCILA CORREIA é jornalista, especializada no segmento materno-infantil. Entusiasta do empreendedorismo materno e da parentalidade positiva, é criadora do Aventuras Maternas, com conteúdo sobre educação infantil, responsabilidade social, saúde na infância, entre outros temas. Instagram:@aventurasmaternas