Estudo da Gleeden afirma que mais de 30% dos entrevistados já foram infiéis na folia
Casos de traição estão sempre em alta na boca das pessoas, afinal, quem nunca ouviu músicas como 'Infiel', de Marília Mendonça, ou até mesmo a nova da Shakira, 'Bzrp Music Sessions 53', dedicada ao ex-marido Gerard Piqué e sua amante, que virou namorada. No entanto, se existe uma época em que a infidelidade fica ainda mais em evidência é no Carnaval, período em que 36% dos brasileiros acham "compreensível" trair, em comparação com qualquer outra época.
Isso é o que apontou um estudo feito pela Gleeden, uma plataforma destinada a encontros extraconjugais e relações não monogâmicas, entre janeiro e fevereiro deste ano. O aplicativo fez um levantamento com 1.145 mil usuários brasileiros para entender como eles enxergam a relação 'Carnaval x Infelididade'.
A pesquisa revela que 33% dos entrevistados admitem que “já traíram o(a) parceiro(a) durante o Carnaval”. Perguntados se perdoariam uma traição cometida durante a folia, exatamente 50% dos brasileiros disseram que “sim, pois é normal que isso aconteça nessa data”, enquanto os outros 50% responderam que “não, infidelidade é sempre infidelidade”.
Além disso, de acordo com a diretora de comunicação e marketing do Gleeden, Silvia Rubies, 46% dos entrevistados disseram que o feriado festivo"é um evento que promove traições".
E a explicação para a infidelidade se divide entre alguns quesitos que a folia promove. “O grande responsável por essa promoção, segundo 73% dos ouvidos, é o álcool; para 17%, é o ambiente festivo; para 5%, são as fantasias; e, para os outros 5%, é a falta de caráter”, diz.
Não há dúvidas de que a infidelidade pode ser vista de diferentes maneiras, como troca de mensagens, curtida em fotos, beijo, sexo etc. Mas, os resultados mais expressivos estão na chamada traição física. Tanto que, 67% dos entrevistados veêm o beijo como infidelidade, enquanto 87% avalia que praticar sexo oral é trair. A unanimidade fica por conta do sexo com penetração.
O Carnaval ainda é apontado como um período em que os entrevistados sentem vontade de experimentar coisas novas na vida sexual. É o que diz 86% dos brasileiros estudados, que aproveitariam o feriado festivo para experimentar "um ménage à trois, fetiches, brinquedos e lugares”, revela Silvia.
Ainda que o assunto esteja em evidência e mais de um terço dos entrevistados vejam a traição na folia como algo "compreensível", 80% não abriria o relacionamento porque "essa não é uma atitude aceitável". Outros 15% disseram que não fizeram, mas topariam fazer concessões, enquanto apenas 5% já concordou em abrir a relação no Carnaval.
Essa é uma das grandes perguntas que permeia o assunto infidelidade. Afinal, por que trair quando existe a opção de terminar o relacionamento? Por que mentir para curtir, se existe a possibilidade de abrir o coração e mudar o rumo da vida?
Para a surpresa ou não, um outro levantamento da Gleeden, realizado em 2022, aponta que as razões para a infidelidade estão, em sua maioria, atreladas à vida sexual. Quase 18% dos entrevistados trai por problemas sexuais do casal, 17% por desejo sexual e 14,5% por curiosidade.
Quando não vem do sexo, a traição acontece devido ao tédio/monotomia, como apontou 13,6%. Vingança é o motivo menos usado para ser infiel, segundo 5,5%.
