Por meio da inteligência artificial, estúdio brasileiro desenvolveu avatar de Adriane Galisteu
Da Redação Publicado em 20/03/2023, às 18h10
Adriane Galisteu se rendeu à inteligência artificial (IA) e aderiu ao metaverso — agora, a apresentadora possui um avatar chamado Galis. Com a tecnologia de game que dá voz e movimentos, ela poderá levar os conhecimentos sobre Web3, criptoativos e educação financeira na nova economia digital em vídeos para sua audiência nas redes sociais e demais canais.
“A Galis já havia sido lançada, porém, inicialmente, todo o conteúdo era de imagens estáticas, como boa parte do mercado tem feito atualmente, normalmente por limitações técnicas. Para diferenciar Galis dos outros avatares brasileiros, e por sermos especialistas em tecnologias de Games e de Live Render, fomos chamados para recriá-la, com movimentos, voz e principalmente, personalidade e vida própria”, explica Rodolfo Santana, criador e diretor criativo do Avatar Studio, empresa responsável pelo projeto.
O processo, que levou cerca de um mês, contou com remodelagem do avatar, com um banco de movimentos completo, que inclui expressões faciais e corporais, bem como voz, roupas e cenários diferentes. “O uso de tecnologias de captura de movimento ajudaram a trazer a identidade da Adriane para a Galis, mesmo em se tratando de um personagem que terá atuação própria, separada da agenda da celebridade. Outra forte característica de Galis é a representação da liberdade característica do mundo virtual. Por isso, ela tem asas e pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, não seguindo as regras do mundo real”, disse Santana.
O diretor ainda deu mais detalhes sobre a tecnologia inovadora: “Diferente da animação tradicional, onde se anima frame por frame, e depois são necessárias horas ou dias para renderizar as cenas, contamos a agilidade das Game Engines, como Unreal e Unity, que facilitam o uso de outras tecnologias como Live Capture e Live Render. Assim, conseguimos assistir à animação em tempo real, enquanto ela é feita, desde as luzes aos cenários”, explicou ele.
O especialista ressalta o diferencial de ter um avatar "vivo", com voz, movimentos e personalidade própria. “O formato de vídeos curtos hoje é o mais efetivo nas principais plataformas digitais, como Instagram, TikTok e Youtube. Por isso, um artista com um alter ego virtual, com trejeitos e expressões reais, tem ainda mais possibilidades de publicidade e negócios, aproveitando uma linguagem visual engajante, possibilitando o desdobramento para diversos formatos e canais, que podem ser desde games a eventos virtuais.”
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