Antony, da Seleção Brasileira, foi acusado de agressão pela ex-namorada
Depois de Neymar Jr. e Casemiro, acusados de trair suas respectivas companheiras nos últimos dias, foi a vez de mais um jogador da Seleção Brasileira entrar em uma polêmica com a namorada: Antony. Gabriela Cavallin, ex-namorada do atleta, o acusou de agressão, cárcere privado e ameaças de morte.
Em entrevista cedida a Roberto Cabrini, exibida no último 'Câmera Record' (18), a DJ detalhou o polêmico relacionamento com o atacante do Manchester United, da Inglaterra. A moça afirma ter sido agredida e ameaçada por ele em diversas oportunidades.
“Jogou água em mim, começou a me chutar, me pegou pelo cabelo, deu uma cabeçada, cortou minha cabeça”. Ele me segurou pelos dois braços, me jogou na cama e caiu em cima de mim. Nisso, minha prótese de silicone deslocou. Na hora me deu uma falta de ar que parecia que eu ia morrer", contou.
Cavallin ainda relatou que um funcionário do clube inglês ajudou o jogador a encobrir as agressões. Em resposta à Record TV, o Manchester United negou a participação de qualquer profissional do clube no caso.
Ainda na entrevista cedida ao dominical, Gabriela afirmou ter sido impedida de deixar a casa de Antony em meio a uma das sessões de agressões promovidas pelo jogador, que foi um dos convocados por Tite para a última Copa do Mundo.
"Quebrou minha mala, pegou minha bolsa, meu passaporte. Quebrou meu celular, não me deixava sair. Fiquei [prisioneira] das 22h até perto das 3h30. Classifico [como cárcere privado]. Só queria sair dali e ele dizia que eu só ia sair depois que apagasse tudo".
A DJ e influenciadora afirma que só conseguiu deixar o local após a chegada do fisioterapeuta do clube onde ele atua. Ela acredita que a mãe de Antony foi quem ligou para o profissional e pediu ajuda para pará-lo.
A situação entre os dois ficou ainda pior quando Antony ameaçou a então namorada de morte. O caso aconteceu em janeiro deste ano, quando, segundo ela, o rapaz teria batido o carro de propósito para causar lesões em ambos.
"Tentou, por diversas vezes, bater nosso carro na rodovia. Sempre dizia que a gente ia morrer junto: eu ele e nosso filho", relembra. "Se você não vai ficar comigo, não vai mais ficar com ninguém. Vai acabar aqui para você. A gente vai morrer junto agora, eu, você e nosso filho", teria dito Antony.
Cavallin classifica a interrupção forçada de sua gravidez como o pior momento da relação com o jogador. "Nesse momento, eu morri, eu acho. Entrei em pânico, comecei a chorar muito. Ela me internou, tive um parto de 30 horas. (...) Maior tristeza da minha vida, e maior culpa também".
Além do Boletim de Ocorrência registrado na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher, no Tatuapé, em São Paulo, ela promete levar o caso até a Inglaterra, onde ele atua e mora com sua família. Gabi pleiteia medidas protetivas de urgência no processo que corre em solo brasileiro.
"Vou atrás das testemunhas, vou ao clube procurar pelo funcionário que chamou as médicas, câmeras de segurança. Vou fazer o que for preciso. Vou à Inglaterra denunciar por agressão, omissão de socorro, cárcere privado, abuso psicológico, tudo que ele me fez", assegura.
