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Famosos / DIA DA MULHER

Aos 50 anos, Ingrid Guimarães reflete: 'Tenho quanto tempo para ser feliz?'

Atriz fala sobre chegada da menopausa e do orgulho de não conseguir lidar com tudo de uma vez

Ingrid Guimarães fala da vida com 50+ - Instagram/@ingridguimaraes
Ingrid Guimarães fala da vida com 50+ - Instagram/@ingridguimaraes

Atriz, apresentadora, humorista, autora, mãe, filha, amiga e esposa. Essas são apenas algumas das facetas de Ingrid Guimarães. Aos 50 anos, a artista entendeu que a alta produtividade poderia ser um problema para sua vida e, por isso, decidiu que não é mais o momento de "equilibrar os pratos".

AnaMaria esteve em um evento da Downy, na última quarta-feira (6), em São Paulo (SP), e ouviu a atriz confessar que é viciada em trabalho, mas que precisou mudar os rumos depois de ver a saúde abalada.

"Eu tinha um tesão em cumprir lista de tarefas, sabe? Aí tive burnout e ansiedade porque não conseguia fazer tudo. E por mais que tenha sido mãe um pouco mais tarde, ainda foi muito difícil conciliar a maternidade com meu trabalho, com as coisas de casa", admitiu.

Por isso, atualmente ela prefere encarar o dia a dia com mais traquilidade. "Hoje em dia, a minha filosofia de vida é: quero deixar o prato quebrar. A minha geração tem essa questão de querer equilibrar os pratos, dar conta de tudo. Eu não quero mais isso", afirmou.

Para a artista, existe um comportamento da geração 50+ de que mulheres foram ensinadas que é "legal" dar conta de tudo. "Só que deu ruim. Essa coisa de fazer tudo ao mesmo tempo, não faz nada bem. A gente não consegue", disse.

No entanto, o processo para ser mais despreocupada não foi fácil e exigiu algo que Ingrid encara como prioridade no momento: a terapia. "Até chegar nesse movimento de que tá tudo bem deixar passar algumas coisas, eu precisei de muita terapia. Teve uma hora que eu falei: vou fazer 50 anos, tenho quanto tempo de vida pra ser feliz? Não quero ficar nessa paranoia", disse.

TERAPIA EM DIA

Ingrid afirmou que sua vida ficou melhor depois que começou a fazer terapia. Para a atriz, a análise tornou-se uma necessidade básica, a ponto de não conseguir ficar sem suas sessões. Isso porque começou a ter sensações corporais que prejudicaram seu bem-estar, assim como a menopausa.

"Eu minto quando me chamam para algum compromisso, falo que vou no médico ou outra coisa porque se falo que vou na terapia, as pessoas acham que não é importante. Para mim é prioridade", brincou.

MENOPAUSA SEM SOSSEGO

A menopausa, inclusive, também foi um ponto de dificuldade na vida de Ingrid. O primeiro conselho que recebeu de sua médica? Cuidar melhor do sono. A própria atriz reconhece que suas noites ficaram prejudicadas diante da rotina de alta produtividade.

"Eu dormia três horas, depois virou seis horas, aí o sono ficou picado, veio filha. Mas hoje é de lei: a cama é meu lugar de prazer, eu invisto nisso, no ritual de tomar banho, deitar e dormir direito. As oito horas fazem a diferença pra tudo", contou.

REDE DE APOIO

Já a inspiração para lidar com o novo momento da vida vem de uma rede de apoio composta por "mulheres inspiradoras", com quem pode dividir os mais diversos assuntos.

"Minha família e minhas amigas me inspiram. Temos grupos em que falamos de menopausa, filhos e até pensamentos do dia. Sinto que mulheres estão num momento de autoconhecimento e isso me inspira", afirmou.

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