João Figueiredo, o marido de Sasha Meneghel, respondeu àqueles que associam a religião a Jair Bolsonaro
Da Redação Publicado em 25/10/2022, às 13h32
Após declarar voto em Lula (PT), João Figueiredo, o marido de Sasha Meneghel, recebeu críticas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que questionaram a fé do cantor.
João abriu uma caixinha de perguntas nos Stories do Instagram na noite de segunda-feira (24) para conversar com seus seguidores, e a primeira pergunta que recebeu dizia: “Sendo cristão e votando na esquerda, como pode?”.
O marido de Sasha rebateu o internauta e deu sua opinião sobre a política brasileira: “Eu não abri caixa de pergunta para falar sobre isso, mas isso, para mim, representa um dos maiores problemas do bolsonarismo no Brasil, a associação de Bolsonaro a Jesus, da fé a devoção ‘obrigatória’ a Bolsonaro”.
“Eu sou completamente contra isso, eu sou cristão e não voto no Bolsonaro. Sou cristão porque eu amo a Jesus, sou crente a Jesus e não no Bolsonaro”, finalizou.
Em seguida, dirigiu a palavra àqueles que, assim como ele, são cristãos mas não escolheram o ex-capitão da reserva como candidato neste ano: “E se você é cristão, assim como eu, e não vota no Bolsonaro, eu quero te dizer: não deixe ninguém nunca colocar esse peso em você, dizendo que você é menos cristão por apoiar as atrocidades desse governo atual”.
“Você é livre para votar em quem você quiser, e você é livre para ser cristão, amar Jesus e não apoiar o Bolsonaro, tá bom?”, finalizou ele. Reforçando seu posicionamento, o cantor gospel ainda escreveu “Dia 30 é 13” nos Stories, fazendo referência ao candidato petista e ao segundo turno das eleições presidenciais.
Mais adiante, ele ainda aproveitou outra pergunta deixada na caixinha para alfinetar o presidente com uma fala recente que gerou polêmica nas redes sociais.
Quando um internauta perguntou: “Você pinta a unha, que tipo de homem você é?”, Figueiredo respondeu: “Sou um homem que pinta a unha. O que não pode pintar é um clima com garota de 14 anos”.
Vale lembrar que Jair Bolsonaro foi acusado de pedofilia após falar sobre a prostituição de garotas venezolanas de 13 e 14 anos.
