Em entrevista, Deborah Secco revelou como lidava com a pressão estética
Da Redação Publicado em 24/01/2024, às 14h50
Deborah Secco, participou do podcast de Carla Diaz e compartilhou abertamente sua jornada em lidar com a pressão estética ao longo de sua carreira. A atriz revelou que tomou remédios para emagrecer durante toda a vida, uma prática que abandonou há seis anos. Durante a conversa, ela destacou como as celebridades tinham mais controle sobre sua imagem no passado, enquanto hoje enfrentam desafios crescentes.
"Eu tomei remédio pra emagrecer a vida inteira sem precisar. Eu descobri que não precisava de remédio quando eu parei ele, que eu falei 'agora eu vou engordar, né' e não engordei. Passei uma vida inteira achando [que iria engordar se não tomasse]. Tinha essa pressão em cima de uma perfeição inalcançável", revelou Deborah Secco.
A atriz chegou a admitir que, devido à pressão da mídia e aos paparazzi, evitava frequentar a praia, temendo que seu corpo real fosse revelado, já que suas fotos para revistas era retocadas. No entanto, uma mudança significativa ocorreu quando ela decidiu aceitar suas imperfeições.
"Eu falei, 'tudo bem, se tiver que engordar e ficar meio mole, eu vou aceitar o que eu tenho de imperfeito.' E foi muito libertador porque não foi só na estética. Eu era uma pessoa que passou a vida tentando ser perfeita", compartilhou Deborah Secco.
A atriz destacou a importância de se libertar das expectativas irreais e como isso a levou a abraçar sua autenticidade, encorajando uma visão mais compassiva de si mesma e de outros e destacando que sua jornada de autodescoberta trouxe não apenas liberdade estética, mas também emocional.
“Eu sempre fui uma mulher fora da caixa. Sempre fui uma mulher mais livre que o normal. Mas eu tentava caber, sabe? E sei lá, nesse mesmo período que resolvi parar de tomar remédio e parar de malhar, eu parei também de enganar as pessoas de quem eu era. E cada vez mais eu me sinto livre pra ser imperfeita. Me sinto livre pra falar sobre as minhas imperfeições, porque hoje eu as olho com muita empatia. Eu tenho empatia por mim, eu tenho empatia pela adolescente que eu fui, pela pressão que eu sofri, uma vida toda pública. Eu sei que eu sobrevivi a muitas coisas difíceis e também vivi muitas coisas maravilhosas, mas eu me olho com muito amor”, completou ela.
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