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Famosos / Emoção!

Felipe Araújo se emociona ao falar do filho diagnosticado com autismo: “É só amor”

No ‘Encontro’, Felipe Araújo contou sobre o filho Miguel, de 4 anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista

Redação Publicado em 21/09/2023, às 13h49 - Atualizado às 15h13

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No ‘Encontro’, Felipe Araújo contou sobre o filho Miguel, de 4 anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista - Reprodução/TV Globo
No ‘Encontro’, Felipe Araújo contou sobre o filho Miguel, de 4 anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista - Reprodução/TV Globo

Felipe Araújo participou do ‘Encontro’, na manhã desta quinta-feira (21). Ao lado de Patrícia Poeta, o cantor revelou que o filho Miguel, de 4 anos, foi diagnosticado com transtorno do espectro autista. Emocionado, ele comentou sobre a evolução do pequeno após o início do tratamento.

O sertanejo evidenciou a importância do diagnóstico. "O Miguel foi diagnosticado muito cedo. Parabenizo a mãe dele por ter percebido isso cedo. Naquela época era muito difícil, porque a gente não sabia o motivo dele não querer ir no colo de ninguém. Eu ia visitá-lo e e não podia chegar perto demais", lembrou Felipe no bate-papo com a comandante do matinal da Globo.

Ele também comentou como o tratamento tem afetado positivamente o seu filho. "Quando teve o diagnóstico e começaram os tratamentos, a gente conseguiu evoluir bastante. A vida dele mudou, ele é um criança sorridente, maravilhosa", falou o cantor.

Ao observar de perto a evolução, o artista não conteve a emoção e destacou a importância da conscientização sobre o transtorno: "fico até emocionado com isso porque eu gosto de conscientizar as pessoas para o tratamento", relatou ele.

Ainda no ‘Encontro’, Felipe aproveitou para se declarar para o filho. "É só amor. O Miguel é a pessoa mais carinhosa que eu conheço, a criança mais maravilhosa que existe", disse sem poupar elogios ao herdeiro.

O CASO DA LETÍCIA SABATELLA

Letícia Sabatella surpreendeu ao revelar que foi diagnosticada com autismo, já na fase adulta. A atriz, de 52 anos, afirmou ter sempre convivido com sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas não conseguia associá-los com a condição.

"Quando eu tinha nove anos, todas as meninas do colégio pararam de falar comigo, pelo meu jeito. Eu não entendia o porquê (...) Eu tinha um mundo imaginário muito rico. Eu ficava apaixonada pelas coisas. Um prego tinha vida", contou em entrevista ao 'Fantástico' exibida no último domingo (17).

Letícia afirmou que a identificação do autismo foi uma ‘sensação libertadora’, após todos os julgamentos que recebeu e as dificuldades que enfrentou ao longo da vida. Ela precisou aprender, na marra, a lidar com algumas situações desconfortáveis, como o contato físico.

Em entrevista à AnaMaria Digital, a psicóloga clínica Vanessa Gebrim explicou que o diagnóstico de autismo em adultos, mesmo que tardio, pode promover uma melhor compreensão de si mesmo, trazendo uma maior qualidade de vida. "Aliado à terapia, é fundamental para o autoconhecimento e desenvolvimento da independência. Quando falamos em adultos diagnosticados tardiamente, costuma haver um padrão: são pessoas que manifestam os sintomas de forma mais leve, tidas apenas como tímidas ou com dificuldades sociais típicas, geralmente são pessoas do nível 1 do transtorno", explica.

A psicanalista Andréa Ladislau complementa: "A criança autista cresce e esse adulto continua sendo autista. Além disso, um adulto, quando não diagnosticado, pode desenvolver ansiedade e depressão, pois não entende os motivos de ser diferente das outras pessoas, já que muitos sintomas ficam camuflados e misturados aos desafios da vida adulta".