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Famosos / Desabafo

Letícia Sabatella revela como reagiu ao diagnóstico de autismo aos 52 anos: “Sensação libertadora"

Letícia Sabatella relembrou momentos difíceis que já enfrentou devido ao TEA

Redação Publicado em 18/09/2023, às 11h30

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Atriz cedeu entrevista sobre o assunto ao ‘Fantástico’ do último domingo (17) - TV Globo
Atriz cedeu entrevista sobre o assunto ao ‘Fantástico’ do último domingo (17) - TV Globo

Letícia Sabatella cedeu entrevista ao ‘Fantástico’ do último domingo (17) sobre o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) que recebeu aos 52 anos. Ela afirmou que a identificação do autismo foi uma ‘sensação libertadora’ após todos os julgamentos que recebeu e as dificuldades que enfrentou ao longo da vida.

"Quando eu tinha 9 anos, todas as meninas do colégio pararam de falar comigo, pelo meu jeito. Eu não entendia o porquê (...) Eu tinha um mundo imaginário muito rico. Eu ficava apaixonada pelas coisas. Um prego tinha vida", começou relembrando.

A atriz explicou foi aprendendo a lidar com algumas situações desde pequena – fazendo aulas diárias de balé, frequentando concertos e cinemas, lendo livros e abraçando a paixão pelo teatro aos 14 anos.

Ela descreveu: “Sempre fui reconhecida como pisciana, artista, sonhadora, romântica, idealista. Até em algumas situações mais abusivas como maluca", em menção às características do autismo.

Além disso, Sabatella disse que sempre teve dificuldades com contatos físicos. "Tem horas que sigo a passar mal. Parece uma agressão. Gosto muito do toque, mas se alguém fica fazendo assim [alisando], dá vontade de pedir para parar".

Foi então que o diagnóstico, mesmo que tardio, veio como uma forma de alívio à artista. Ela afirmou: "A sensação foi libertadora. Estou nesse flerte de buscar a melhor compreensão sem desespero algum em relação a isso".

Atualmente, Letícia garantiu que está no processo de aprender mais sobre o assunto. "Não sei sobre ele. Eu sei sobre mim, muito intuitivamente. Essa é o valor de um bom diagnóstico para margear o caminho. Uma pessoa que não se conhece fica mais suscetível a ser oprimida", declarou em outro trecho da entrevista.

Vale explicar que o TEA é definido com um distúrbio do desenvolvimento, presente desde o nascimento. O diagnóstico é feito por meio de entrevistas e observações comportamentais. O grande risco de que isso aconteça de maneira tardia é que os sinais podem se transformar em comorbidades, como depressão e ansiedade.