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Filha de Cazarré emociona web com 'primeiros passos'; entenda o diagnóstico de Guilhermina

Maria Guilhermina, filha de Juliano Cazarré, nasceu com anomalia de Ebstein

Leticia Cazarré foi quem compartilhou o momento especial para a família. - Reprodução
Leticia Cazarré foi quem compartilhou o momento especial para a família. - Reprodução

Leticia Cazarré emocionou a web ao compartilhar os "primeiros passos" de Maria Guilhermina, de um ano e 10 meses. A filha de Juliano Cazarré, que nasceu com uma doença congênita rara no coração, recebeu o auxílio dos médicos para a pequena caminhada, registrada pela mamãe.

"Experimentando andar", legendou a jornalista e bióloga. No vídeo, a profissional utiliza uma sandália especial que possibilita o uso de duas pessoas de maneira simultânea. Com o acessório, a médica consegue auxiliar a movimentação da bebê.

Esta não é a primeira vez que a esposa de Cazarré compartilha os cuidados médicos com Guilhermina. A menina, que perdeu o status de caçula da família há um mês, convive com idas recorrente ao hospital. Ela já foi submetida a diversas cirurgias cardíacas.

O DIAGNÓSTICO

Guilhermina foi diagnosticada com anomalia de Ebstein, ainda durante a gestação, nos exames pré-natais. A rara doença congênita, que afeta uma a cada 10 mil crianças, é uma má formação da válvula tricúspide, que está à direita do coração e é considerada a "porta de entrada do órgão".

A estrutura é responsável por levar sangue para o pulmão, oxigenando-o. O processo normal consiste na volta do sangue venoso, que já oxigenou o organismo, volte ao coração.  O sangue entra pelo átrio direito, passa pela válvula tricúspide e chega ao ventrículo direito.

Lá, é bombeado para o coração para ser oxigenado novamente. Porém, este processo é afetado na anomalia de Ebstein, que pode levar ao refluxo de sangue para o átrio. O quadro também pode gerar o aumento do coração e a insuficiência cardíaca.

TODOS OS CUIDADOS

O médico pediatra Nelson Douglas Ejzenbaum falou à AnaMaria sobre a importância da descoberta precoce e do tratamento adequado: “Quando a doença é descoberta na primeira infância, a criança vive mais ou menos até 12 anos, caso não passe por procedimento cirúrgico. Já um adulto vive normalmente até os 32 quando essa cardiopatia é descoberta mais à frente e não recebe cuidados”.

"Fazendo a cirurgia, a criança pode viver normalmente, dependendo de cada caso. Quando corrigido é outra coisa, aí a vida se prolonga de forma normal. Então, fazendo o tratamento cirúrgico e tomando todos cuidados, é possível que o paciente tenha uma vida relativamente normal”, explica Nelson.