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Famosos / LGBTQIA+

Juliano Cazarré se posiciona contra homofobia após final de Zaquieu em ‘Pantanal’: “Indesculpável”

Religioso, Juliano Cazarré defendeu que mais histórias LGBTs sejam exibidas na TV

Redação Publicado em 08/10/2022, às 17h04

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Apaixonado por Alcides, Zaquieu encontrou um novo amor no encerramento de ‘Pantanal’ - TV Globo
Apaixonado por Alcides, Zaquieu encontrou um novo amor no encerramento de ‘Pantanal’ - TV Globo

‘Pantanal’ exibiu seu primeiro e único beijo gay no capítulo da última sexta-feira (7). A breve cena entre Zaquieu (Silvero Pereira) com outro homem deu o que falar nas redes sociais e foi celebrada por Juliano Cazarré - intérprete do peão Alcides - em entrevista ao podcast ‘Papo de Novela’.

Religioso, o ator não deixou de se posicionar contra o preconceito com pessoas LGBTQIA+. "É indesculpável a gente ainda hoje, na cidade grande, em 2022, ter essa postura de: 'Ai, se a pessoa é gay não posso ser amigo porque ele vai me querer'”.

E continuou: “Isso é tão longe da minha cabeça! Desde que saí do segundo grau e fui para a faculdade, sempre tive muitos e muitos amigos gays e sempre foi tranquilaço, sempre foi amizade mesmo, espírito de camaradagem e tal."

Um ponto trazido à tona por Cazarré foi a importância de que a trama de Zaquieu em ‘Pantanal’ não girasse apenas em torno de sua sexualidade -  o que sempre foi comum com personagens LGBTQIA+ no arco narrativo tradicional da dramaturgia, segundo ele. 

"É muito boa essa amizade deles na novela, e o que eu gosto muito de ver também é os dois indo para a aventura: pegando revólver, barco, lança, indo atrás do Tenório. Isso dá um lugar novo, que é o seguinte: Zaquieu é um personagem que todos sabem que é gay, mas a cena não gira em torno disso, ele não está batalhando pelo direito de viver, ele já está aceito pela fazenda toda, tem um melhor amigo”, defendeu.

Por último, o eterno Alcides desejou que histórias como essa se tornem mais comuns na TV. “Eu quero muito ver essa nova etapa em que isso já não for mais um problema e a gente puder ver os dilemas morais que não são os dilemas da aceitação. Acho que a dramaturgia pode dar esse passo", concluiu.