Ativista pela causa ambiental, o ator Sergio Marone decidiu fundar uma empresa
Da Redação Publicado em 11/12/2022, às 17h22
O ator Sergio Marone, engajado em causas ambientais, fundou uma empresa que vende produtos do dia-a-dia 100% sustentáveis, como fraldas e absorventes ecológicos, shampoo e condicionador em barra e escovas de dente de bambu.
Conhecido por seus papéis em 'Os Dez Mandamentos', ‘O Clone’, ‘Malhação’ e ‘Caras & Bocas’, o ator buscou misturar a profissão com seu ativismo ambiental, e produziu peças de teatro, filmes e projetos sobre o tema. Um exemplo disso é a campanha “É a gota d’água +10”, cujo objetivo era questionar a implementação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingú.
De acordo com ele, a principal causa de sua vida é o meio ambiente, e ele sempre busca usar sua voz para compelir transformações positivas na questão ambiental e social.
Por isso fundou a Tukano, que tem como objetivo mudar o estilo de vida das pessoas, trazendo alternativas limpas que impactam o planeta de forma positiva. “Buscamos sempre produtos que são soluções para problemas reais do planeta”, diz o ator.
A empresa de Sergio é um e-commerce, ou seja, apenas vendem produtos pela internet, e além de ter produtos úteis para o cotidiano, conta com sua linha própria de cosméticos veganos naturais, como gel hidratante facial, lip tint, redutor de cutícula e máscara capilar.
O intérprete de Cecéu, de ‘O Clone’ explica que todos os produtos da marca são 100% vegetarianos, não desmatam florestas ou ecossistemas e nem fazem testes em animais. "Temos o compromisso de reduzir a produção de lixo e incentivar alternativas de reaproveitamento, reciclagem ou ressignificação", exalta ele.
Marone destaca que, apesar dos produtos terem um custo mais elevado em relação aos que comumente se vê em supermercados, eles têm a vantagem de ser reutilizáveis, tendo uma vida útil mais longa. Assim, além do fator sustentabilidade, o lado financeiro acaba pesando nessa conta.
“Eu tenho certeza que o futuro só será melhor se respeitarmos a natureza, sem extrairmos dela toda sua potencialidade de cura e sempre respeitando seus ciclos de renovação. Não podemos mais continuar produzindo e consumindo sem essa consciência. A preservação da natureza e da diversidade dos nossos biomas está totalmente relacionada a um futuro melhor e mais saudável para todos nós”, finaliza.
