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Como se proteger da epidemia de sífilis

Essa DST tem aumentado no Brasil graças a alguns fatores, entre eles, a falta de preservativos

Redação Publicado em 15/12/2016, às 17h50 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Como se proteger da epidemia de sífilis - Shutterstock
Como se proteger da epidemia de sífilis - Shutterstock
No final de outubro, o Ministério da Saúde admitiu que o Brasil enfrenta uma epidemia de sífilis, doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria treponema pallidum. De acordo com o último boletim do governo, entre 2010 e 2016, quase 230 mil casos novos da doença foram notificados. A transmissão congênita, em que a gestante passa a doença para o bebê, é a mais preocupante, já que, de 2014 a 2015, observou-se um aumento de 19%. Saiba mais sobre a doença e aprenda a se prevenir:


Transmissão
Pode ocorrer durante a relação sexual sem camisinha, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe para o bebê durante a gestação ou no momento do parto.


Tratamento
É feito com antibióticos e deve estender-se aos parceiros sexuais. A dosagem varia de acordo com o estágio da doença.


Sintomas
A sífilis se desenvolve em três fases. A primeira se manifesta por meio de feridas endurecidas e indolores nos órgãos genitais. Na segunda, ocorrem lesões avermelhadas nas mãos, pés, boca, além de febre, mal-estar e dor de cabeça. Na terceira e última fase,
o paciente apresenta comprometimento dos sistemas nervoso, cardiovascular e ósseo.


Os perigos da sífilis congênita
Nos bebês, a doença pode se manifestar ainda durante a gestação, logo após o nascimento ou nos primeiros dois anos. São consequências da sífilis congênita: pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez e até deficiência mental. Em alguns casos, a doença pode também causar aborto espontâneo.


FONTES: MINISTÉRIO DA SAÚDE E RENATO DE OLIVEIRA, GINECOLOGISTA E OBSTETRA DA CLÍNICA CRIOGÊNESIS SP.