Após viver um relacionamento abusivo, Adriana Gazola fez de sua história um alerta para ajudar outras mulheres
Karla Precioso Publicado em 15/10/2022, às 08h00
Relacionamentos abusivos costumam começar de forma tão sutil... De repente, aquela pessoa cheia de planos e feliz passa a ser insegura, triste, sem amor-próprio e tão dependente da relação que não consegue romper.
Foi uma história assim que a dentista especializada em estética orofacial, Adriana Gazola, viveu em seu primeiro casamento. Demorou para que ela percebesse a forma como o parceiro a menosprezava, exercendo domínio sobre ela.
“Por muito tempo, aceitei situações que não me faziam feliz, pois não tinha segurança o suficiente para me impor”, relata. Ao identificar com clareza o cenário de vida, tomou a decisão de se separar. Atitude difícil, mas foi decorrente dela que conseguiu se reencontrar e se comprometer a não se deixar mais se manipular... E fez de sua história um alerta para ajudar outras mulheres.
Quando a mulher, por diversas situações, não consegue se olhar no espelho e se reconhecer, é preciso repaginar a vida. Foi com essa concepção que Adriana percebeu que poderia ajudar.
Isso resultou na idealização de sua clínica, cujo nome define exatamente o que esteve perdido por muito tempo: “Identità” (identidade, em italiano) - um lugar preparado especialmente para que as mulheres se sintam lindas, independentes de possíveis padrões da sociedade e, o melhor: prontas para redescobrir sua identidade.
Na clínica, ela se depara com mulheres apresentando depressão e síndrome de burnout – problemas que mexem com a aparência e causam fragilidade. Modeladores corporais e harmonização facial são os procedimentos mais procurados e com bons resultados.
Adriana lançou o projeto Identidade Feminina, buscando dar mais voz às mulheres e meios para que elas se tornem exemplos de superação. Tudo isso através de lives em sua página no Instagram, em que conta com a participação de especialistas e pacientes que deram a volta por cima, incentivando, assim, outras pessoas a seguirem o mesmo caminho.
A Central de Atendimento à Mulher (telefone 180) presta escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço encaminha denúncias aos órgãos competentes e informa os locais de atendimento para cada caso: Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher, Defensorias Públicas, Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres, entre outros.
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