Abordagem, cativeiro e relação com Marcelinho Carioca: vítima detalha sequestro do ex-jogador

Tais Alcântara de Oliveira, a mulher que foi sequestrada com Marcelinho Carioca, detalhou a ação de criminosos e explicou a relação com o ex-jogador. Os criminosos obrigaram as vítima a afirmar que mantinham relação em um vídeo divulgado nas redes.

Em entrevista ao g1, ela negou: "Eu não tenho nenhum relacionamento com o Marcelinho. Nunca tive. A nossa relação é de amizade, mesmo". A moça também explicou que seu ex-marido, Márcio Moreira, apontado no vídeo em questão como mandante, não teve partipação no crime.

No registro, os dois afirmam que Marcelinho foi sequestrada por sair com uma mulher casada. Também ao portal, Tais explicou a relação: "Eu estou separada do Márcio. A gente mora em casas separadas, não estamos convivendo, apesar que ainda não saiu o divórcio. A gente continua no papel ainda casados".

O CRIME

A mulher contou que os dois foram abordados pelos criminosos após o ex-jogador ir à residência dela para entregar ingressos para o show de Thiaguinho na Neo Química Arena, em São Paulo. Ela viu o amigo na apresentação do dia anterior e resolveu pedir as entradas.

"Ele falou que só conseguia levar para mim se fosse à noite, porque no outro dia ele tinha outra coisa para fazer. Eu falei que não tinha problema. Ele me ligou quando estava chegando e desci para pegar os ingressos", relembra Tais.

Marcelinho, com medo da criminalidade da região, pediu para que ela entrasse no veículo para ele passar as informações necessárias para a entrada no evento: "Ele não queria ficar parado. A gente deu uma volta no quarteirão e, assim que a gente estava chegando, ele avistou três caras vindo".

Ela tentou sair do veículo, mas foi abordada: "Chegaram enquadrando e falando para colocar a mão na cabeça. Ele [Marcelinho] desceu falando que era o ex-jogador". Os bandidos não acreditaram e o famoso foi agredido com a arma. Ela, no banco de trás do carro, ameaçada com um revólver na cabeça. 

O CATIVEIRO

Tais contou que ela e o amigo foram colocados em frente a uma parede e, quando precisavam ir ao banheiro ou beber água, eram acompanhados de perto pelos criminosos. 

“O tempo todo eles pediam só para passar senha de PIX, essas coisas. Eles pegaram meu celular, provavelmente eles devem ter olhado o banco e viram que não tinha saldo, e estavam mais pedindo para o Marcelo", recordou ela.