Recorde de doação de sangue: Ludmilla celebra sucesso de ação com Hemorio

A ação de Ludmilla em parceria com o Hemocentro do Rio de Janeiro é um sucesso e detentora da maior arrecadação de doanção de sangue do local. Na campanha organizada pela cantora, os doadores concorrem a ingressos para o Numanice do próximo sábado (8), no Estádio Nilton Santos.

A própria artista, que havia se envolvido em uma polêmica nos últimos dias, fez questão de vir a público agradecer o retorno da iniciativa, que bateu o recorde de doações do instituto carioca. Mais de 700 bolsas já haviam sido doadas entre a última quarta-feira (5) e essa quinta-feira (6).

"Paramos tudo no HEMORIO hoje e tivemos a maior doação da história deles desde a abertura, em 1944. Tô muito feliz de poder usar a minha voz pra causas como essa. Continuem doando. Vamos salvar mtas vidas! Vamos juntos fazer o maior Numanice de todos os tempos", celebrou Ludmilla.

Luiz Amorim, diretor-geral do local, também falou sobre a marca histórica e de extrema importância para os pacientes que necessitam das doações - vale lembrar que cada bolsa salva quatro pessoas. Ele foi convidado do 'Encontro' desta manhã e comemorou o sucesso da campanha com a ajuda da artista.

"Estar com as geladeiras cheias é coisa rara de acontecer, mas a campanha foi um sucesso estupendo, uma coisa nunca vista", iniciou o médico, que continuou: "A gente precisa que os jovens comecem a doar, comecem a sua carreira de doador de sangue. Esse evento ajudou porque atingiu um público majoritariamente jovem, como é o público da Ludmilla".

QUEM PODE DOAR?

Ainda no programa matinal, o diretor-gera do HEMORIO ressaltou a importância da população aderir o movimento de doações mesmo fora de campanhas como a da cantora. Amorim informou os requisitos para ser um doador.

"Qualquer pessoa entre 18 e 69 anos de idade está apta a doar, se estiver em boas condições de saúde. Vai passar por uma triagem química, para ver se realmente está em boas condições. Checar a pressão, se tem anemia, etc".

"Lembrando que, desde 2020, o STF derrubou aquela exigência de que pessoas do sexo masculino que tivessem relações com outros homens não poderiam doar. Agora, essa restrição não existe mais", contou o responsável ao programa.