Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, falou sobre o e-mail denúncia. - Valter Campanato/Agência Brasil
Política

Governo cria e-mail para receber informações sobre atos de domingo

Ministério da Justiça criou o endereço eletrônico denuncia@mj.gov.br

Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Graça Adjuto Publicado em 09/01/2023, às 11h52

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta segunda-feira (9) que além das investigações em andamento, a pasta criou o e-mail denuncia@mj.gov.br para receber informações sobre “atentados terroristas” ocorridos nesse domingo (8) em Brasília. 

Ontem, após os atos que destruíram as sedes dos três Poderes da República, Dino já havia afirmado em nota que "não haverá conivência com o crime e que todos os responsáveis responderão na forma da lei".

Também nesse domingo, o secretário executivo da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Garcia Cappelli, foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como interventor federal no Distrito Federal. A medida tira o comando da área de segurança pública do governo local - polícias e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal -, que ficará até o dia 31 de janeiro sob o controle da União.

O Congresso Nacional precisa votar a intervenção em até 24 horas. Uma reunião de líderes convocada para hoje vai discutir o assunto.

TERRORISMO DOMÉSTICO

O Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto foram invadidos por manifestantes antidemocráticos neste domingo (8), após eles entrarem em confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Os golpistas estavam munidos com pedaços de paus e pedras.

A Polícia Militar até tentou conter essas pessoas, apoiadoras do ex-presidente Jair Bolsonaro, com uso de spray de pimenta. Eles, porém, invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Imagens do local chegaram a mostrar que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do Congresso. O presidente Lula estava fora da cidade, cumprindo agenda oficial no Estado de São Paulo.

Após quebrarem parte do Congresso Nacional, os bolsonaristas radicais também invadiram o Supremo Tribunal Federal (STF), quebrando vidros da fachada, até entrarem no prédio e chegaram ao plenário. Lá, os bolsonaristas radicais chegaram até o quarto andar e depredaram a sede do Poder Executivo.

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