Estado do Rio de Janeiro proíbe distribuição e venda de sacolas plásticas - Pixabay
Meio Ambiente

Lei que proíbe uso de sacolas plásticas entra em vigor nesta quarta-feira no Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro passa a proibir distribuição e venda de sacos plásticos

Da Redação Publicado em 26/06/2019, às 09h30 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

Entra em vigor nesta quarta-feira (26), no estado do Rio de Janeiro, uma lei que proíbe a distribuição e venda de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais. 

A proibição faz parte de uma lei estadual que obriga as lojas de varejo a substituírem as sacolas plásticas por modelos feitos com material renovável, já que são produzidas 100% com petróleo e tem um custo de R$ 4 bilhões por ano.

Os mercados passarão a oferecer novas sacolas, produzidas com pelo menos 51% de fontes renováveis, como milho e cana, que poderão ser reutilizadas por até 50 vezes.

A Associação de Supermercados do Rio (Asserj) informou que as duas primeiras sacolas serão ofertadas gratuitamente, até dezembro, aos clientes que forem fazer compras. Aqueles que quiserem ou precisarem de mais, deverão pagar R$ 0,08 por unidade. A partir de janeiro, todas serão cobradas e o uso deverá ser reduzido gradualmente. O supermercado que descumprir a nova lei estará sujeito a multa de até R$ 34 mil.

De acordo com dados levantados pela Asserj, 4 bilhões de sacolas descartáveis são consumidas todos os anos no estado do Rio de Janeiro. Com a adoção das bolsas reutilizáveis, a expectativa é que esse número caia em 1 bilhão de unidades já no primeiro ano.

Os sacos plásticos liberam carbono em sua produção, contribuindo para o aquecimento global. No entanto, o principal impacto está no descarte inadequado, que influencia na morte de animais marinhos e outros problemas.

CONHEÇA ALTERNATIVAS

Essas sacolas plásticas são muito usadas no descarte de lixo doméstico, entretanto, não são a única alternativa. Algumas opções são ecologicamente mais corretas e podem substituir seu uso. 

Na internet, vídeos ensinam a criar uma bolsa usando apenas três folhas de jornal por meio de dobraduras. No entanto, é preciso ter cuidados, como a separação do lixo úmido do seco em casa, além da compostagem no tratamento de restos de comida e outros resíduos.

Outra solução é o aproveitamento de embalagens plásticas, como de feijão e arroz, por exemplo. É uma alternativa menos trabalhosa e igualmente sustentável. 

Sacolas totalmente sustentáveis é uma saída para não agredir o meio ambiente. O tempo de decomposição é de apenas cinco anos e o custo é vantajoso. Uma embalagem com 50 unidades de 20 litros custa em média R$ 4. 

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