Giovanni Quintella Bezerra foi flagrado estuprando paciente no centro cirúrgico - Reprodução/Facebook
Violência sexual

Marido de vítima diz que foi retirado da sala de cirurgia pelo anestesista

Giovanni Quintella Bezerra não deixou que marido da mulher estuprada assistisse ao parto

Da redação Publicado em 12/07/2022, às 10h51

O marido de uma das supostas novas vítimas do anestesista Giovanni Quintella Bezerra revelou que foi impedido de acompanhar a mulher na sala de cirurgia para o trabalho de parto, na última segunda-feira (11).

Em um dos novos depoimentos feitos na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Braixada Fluminense, o homem contou que foi retirado do centro cirúrgico por Giovanni antes mesmo de sua esposa dar à luz.

"O rapaz que dá anestesia mandou eu sair na metade. Eu não tinha visto nem a criança e minha esposa já tinha dormido", contou o marido ao chegar na delegacia. Para ele, o sentimento é de raiva. "Quando eu bati de frente na televisão era ele. Já com esse caso. Muita raiva. A gente tá ali confiando nos médicos e acontece uma coisa dessas", lamentou.

No caso que em foi flagrado, no último domingo (10), o médico havia aguardado o acompanhante da mulher deixar a sala de cirurgia com a criança para então cometer o crime.

A Lei nº. 11.108/2005, conhecida Lei do Acompanhante, debate sobre o assunto e determina que toda gestante tem direito à presença de um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Ela também estabelece que todo hospital, seja público ou privado, tem a obrigação de cumprir esta norma nos serviços de saúde.

A lei se aplica para parto normal e cesariana e nenhum hospital ou funcionário da instituição pode impedir que a gestante seja acompanhada pela pessoa de sua escolha.

Além deste direito estar assegurado na Legislação Brasileira, a Agência Nacional de Saúde (ANS) acrescentou ao artigo 23 da RN nº. 428 algumas especificidades sobre a cobertura dos Planos de Saúde.

OUTRA VÍTIMA

A família de outra suposta vítima também denunciou o médico. Uma mulher disse que a filha entrou em trabalho de parto no último dia 6 e chegou no quarto com o rosto sujo após dar à luz.

Além disso, a parturiente acreditou que estava tendo uma alucinação durante o parto. "Minha filha tá com depressão, pelo o que ela passou lá dentro. Ela falou: 'Mãe eu acho que eu tive uma alucinação, não é possível'. Ela veio para mim pro quarto e ficou dormindo o dia todo. Eu não entendi porque ela estava toda mole", revelou.

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