Médico Fábio Franca foi preso após negar prioridade a delegado com covid-19 - Redes Sociais
Confusão

Médico é preso após negar atendimento prioritário a Delegado: “Todos têm que ser iguais”

Juiz decretou soltura do profissional de saúde e entendeu caso como abuso de autoridade

Da Redação Publicado em 30/01/2022, às 17h44

O médico Fábio Marlon Martins Franca foi preso, na última quinta-feira (27), por não atender o delegado Alex Rodrigues da Silva com prioridade, ou seja, antes de outros pacientes que aguardavam atendimento no posto de saúde de Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Gesselia Batista, ela disse estar surpresa com a prisão. “É um médico que não temos reclamações dele. Como colega de trabalho, por cinco anos, nunca vimos uma pessoa reclamar dele. Como secretária, nunca recebi reclamação. Essa prisão foi algo que nos chocou muito”, declarou a responsável pela pasta.


MOTIVO DA PRISÃO

Em nota, a Polícia Civil informou que o médico foi preso por exercício irregular da profissão, desacato, resistência, desobediência, ameaça e lesão corporal. A corporação disse ainda que o profissional se alterou e ofendeu o delegado e sua equipe, o que seria confirmado por testemunhas

Entretanto, o médico é cadastrado e atua pelo programa do governo federal ‘Mais Médicos', que autoriza atendimentos nesse tipo de situação, desde que executados em postos de saúde. Ou seja: o médico estava dentro da regra de atuação.

A prefeitura por sua vez explicou que a situação do médico é regular, pois ele se formou no Paraguai e não precisa do cadastro brasileiro para atuar no posto de saúde.

Ainda segundo a secretária, ele atende em Cavalcante desde novembro de 2016, e teria seu contrato com o programa encerrado em 19 de novembro deste ano.

O médico passou por audiência de custódia e após ser solto, na última sexta-feira, Fábio Marlon contou que não se arrependeu de sua atitude: “Todos têm que ser iguais. Temos protocolos e temos que cumprir isso, independente do cargo”, desabafou o profissional.

Ele ainda acrescentou que não é por uma pessoa ter "cargo superior" que irá passar à frente dos demais pacientes. “Se esse é o preço para eu pagar, então que me prenda novamente, porque toda vez que acontecer isso eu vou fazer a mesma coisa. Não me arrependo de nada”, finalizou.

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