O deputado federal Alexandre Frota falou sobre o crime cometido por Guilherme de Pádua
Da Redação Publicado em 07/11/2022, às 13h29
Alexandre Frota utilizou seu Twitter na manhã desta segunda-feira (7) para opinar sobre a morte de Guilherme de Pádua.
De acordo com o deputado federal, ele não comemoraria o falecimento do assassino de Daniella Perez por acreditar que ele deveria viver até os 100 anos pelo crime que cometeu.
“Não irei comemorar a morte do assassino bolsonarista da Dani, o Guilherme de Pádua. Ele tinha que ficar vivo até os 100 anos para se olhar todo dia no espelho e saber que ele é um assassino. Nada mais”, escreveu o ex-ator.
Vale lembrar que Alexandre Frota e Guilherme de Pádua trabalharam juntos na peça ‘Blue Jeans’, que também contou com Maurício Mattar no elenco.
O personagem interpretado por Pádua em ‘De Corpo e Alma’ - novela que gravava quando assassinou a filha de Glória Perez - havia sido apresentado por Frota inicialmente, mas ele acabou não o assumindo por conflitos na agenda.
Internautas notaram uma infeliz coincidência na data da morte de Guilherme de Pádua, falecido na noite do último domingo (6). A novela que marcou a reestreia de Gloria Perez na TV após a morte da filha, Daniella Perez, assassinada por Guilherme, foi exibida pela primeira vez durante um 6 de novembro, data da morte do ex-ator.
Em 1992, Guilherme matou Daniella com 16 perfurações, sendo oito delas no coração da atriz de 22 anos. Cerca de três anos após a morte da filha, Gloria voltou à TV com a novela ‘Explode Coração’, batizada com um nome que aumenta a triste coincidência, já que o assassino de Daniella morreu vítima de um infarto.
Na época, Pádua e Daniella formavam um par romântico na novela ‘De Corpo e Alma’, também escrita por Glória, dando vida aos personagens Bira e Yasmin. Ele confessou o assassinato da colega de trabalho e recebeu pena de 19 anos e seis meses. Em 1999, foi solto após cumprir um terço da sentença.
O também ator Raul Gazolla, viúvo de Daniella, reagiu à morte do assassino de sua amada sem demonstrar tristeza. Para ele, nem mesmo quem era próximo do ator sentiu a morte: "Até o bispo da igreja dele deu a notícia rindo. Devia ser um tormento para a igreja ter como pastor um assassino com um ego tão grande quanto seu crime". Gazolla também afirmou que o Pádua “foi tarde” e que o planeta amanheceu melhor após a morte do pastor.
Guilherme de Pádua morreu na noite do último domingo (6), aos 53 anos. Conforme o pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, em Minas Gerais, ele sofreu um infarto e morreu dentro de casa.
"Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto, e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniella Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele estava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer", informou Valadão em uma live.
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