Marina e João Augusto, dois dos três filhos de Gugu, discordam sobre a relação com a mãe
A disputa judicial envolvendo os três filhos deGugu Liberato, morto após um acidente doméstico em 2019, segue longe do fim. Depois de inúmeras polêmicas ao longo dos últimos anos, o caso voltou a receber a atenção da mídia, com uma das meninas temendo ser conhecida como filha de uma “barriga de aluguel”.
Isso porque a coluna de Valmir Moratelli, da revista Veja, publicou detalhes da conversa entre Marina, uma das gêmeas de Gugu, e seu irmão mais velho, João Augusto, durante uma das audiências que busca definir se Rose Miriam di Matteo, genitora dos três herdeiros, deve ter alguma parte na herança do apresentador, além de ter a união estável com Gugu reconhecida formalmente - o desejo esbarra no primogênito, que vai contra a versão da mãe e das irmãs.
O jornalista mostrou as partes do processo que não estão sob segredo de justiça. "A sua mãe era uma cuidadora, a sua mãe pode ter sido contratada uma governanta alemã", aponta a advogada da família Liberato. "Ela não foi uma barriga de aluguel", rebate Marina, antes de questionar o irmão sobre o passado da mãe.
"Mas ela concordou em fazer isso, essa foi a vida que ela quis", responde João, que recebe outra discordância da gêmea de Sofia: "Tá bom, mas a minha mãe… O meu pai escolheu ela por alguma razão. Não escolheu qualquer pessoa".
Com o desenrolar da conversa - que não chegou em um denominador comum, a menina de 19 anos expõe o medo de "outra pessoa entrar no processo para tentar também tirar o dinheiro dele". Marina faz fala de Thiago Salvático, quem ela refere como o "o gay lá".
O cheff de gastronomia também busca o reconhecimento oficial da relação que tinha com o falecido. Salvático afirma ter se relacionado com Gugu pelos nove anos anteriores à morte do apresentador. Ele teria direito a 50% da herança deixada por Gugu - avaliada em cerca de R$ 1 bilhão, caso a relação seja admitida pela justiça.
O papel de Rose Miriam no relacionamento com Gugu e a criação dos três filhos segue sendo pauta na reunião. Enquanto a filha defende que a mãe seja reconhecida como companheira do bilionário, João Augusto segue contra e deseja que ela receba o mesmo que a avó - uma pensão mensal de R$100 mil.
O clima entre os irmãos esquenta e os dois discutem sobre a relação de ambos com a genitora. Marina chega a apontar que o mais velho odeia a mãe, algo que ele faz questão de negar. Ainda assim, o jovem admite não conseguir mais falar com ela por não se sentir confortável.
Outro ponto de discordância entre os herdeiros divulgado pela Veja foi uma troca de mensagens entre eles. Por meio do WhasApp, Marina diz temer ser reconhecida como "a menina que nasceu de barriga de aluguel", algo que ela julga como "ridículo".
“Se ela não for reconhecida como união estável, outra pessoa como o Thiago Salvático pode entrar em um processo contra a gente, e quem não iria querer tentar ganhar dinheiro, né?”, continua a menina.
Por outro lado, o primogênito admite sentir o mesmo medo da irmã caçula, mas considera que essa é a verdade: “O papai nunca quis ter um casamento, nunca quis morar junto com ninguém, mas ele queria filhos e ele teve a gente”, continua o rapaz de 21 anos.
Com a publicação da matéria na revista citada, o advogado Nelson Wilians, atual representante das gêmeas, entrou em contato com o veículo. Ele lamentou que a conversa entre suas atuais clientes e os antigos advogados tenha sido vazada.
Para ele, “isso demonstra desespero de quem sabe que a Justiça está chegando e não será favorável a eles. E mais: demonstra ainda o acerto das gêmeas em trocar esses advogados, que em nada representavam os interesses delas".
Por fim, o profissional promete tomar providências legais contra os antigos representantes de Sofia e Marina pelo vazamento das conversas. Tal como fez a revista que obteve acesso às conversas, o AnaMaria Digital reforça que todo o conteúdo acima é público.
