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Famosos / Condenação

Caso Robinho: ex-jogador foi visto curtindo Carnaval; entenda em que pé está o processo

Condenado a 9 anos de prisão por estupro na Itália, Robinho não viu sua rotina mudar

Marina Borges

por Marina Borges

mborges_colab@caras.com.br

Publicado em 27/02/2023, às 18h19

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Ministério Público Federal defende que Robinho seja preso - Divulgação
Ministério Público Federal defende que Robinho seja preso - Divulgação

O ex-jogador de futebol Robinho foi condenado por estupro coletivo na Itália, em dezembro de 2020, mas até hoje o desenrolar do processo do brasileiro é confuso. Em janeiro deste ano, a mais alta instância da Justiça italiana confirmou a pena de 9 anos de prisão do ex-atacante, no entanto, a mesma pede que Robinho cumpra a condenação no Brasil.

Vale mencionar que, anteriormente, os italianos solicitaram a extradição do ex-jogador para a Itália, mas como isso não é permitido pela constituição brasileira, o pedido foi negado. Por conta disso, a Justiça italiana pede, agora, que ele cumpra sua pena em território brasileiro.

O Ministério Público Federal, por sua vez, defende a prisão de Robinho, que continua solto vivendo sua vida normalmente. Vale mencionar que esta não seria a primeira vez que a Justiça brasileira executaria uma pena imposta por outro país. Isso porque, em 2021, um homem condenado em Portugal cumpriu sua pena no Brasil.

COMO ESTÁ O CASO ROBINHO AGORA?

Após participar de um etupro coletivo em uma boate em Milão, na Itália, e ser condenado à prisão, Robinho vive sua vida tranquilamente em Santos e no Guarujá, onde tem propriedades. O ex-jogador de futebol, que segue sua rotina como se nada tivesse acontecido, foi visto curtindo o Carnaval na Baixada Santista — o que nos leva ao questionamento: em que pé está o caso Robinho?

Na manhã desta segunda-feira (27), novas atualizações do caso foram divulgadas. Isso porque, de acordo com informações do UOL, o Ministério Público Federal entregou à Justiça um parecer no qual defende a prisão do ex-jogador de futebol, que foi condenado a 9 anos de prisão na Itália por estupro.

Em um documento que o portal teve acesso, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos entregou quatro endereços onde Rodinho pode ser encontrado — todos eles no litoral de São Paulo. “"Nesse contexto, inexistentes quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiro, razão pela qual o requerido há de ser citado no endereço a seguir indicado para apresentar contestação...", informava o documento.

Depois da entrega deste documento, os autos do processo foram remetidos à análise da relatora do caso, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ. Com isso, deve haver a chance de da defesa de Robinho se pronunciar, no entanto, como o caso já foi julgado em solo italiano, não há como a condenação do ex-atleta ser revertida. Contudo, há a possibilidade dos advogados do criminoso questionarem a transferência da pena para o Brasil.