Apresentador foi até São Sebastião para mostrar os estragos das fortes chuvas
Da redação Publicado em 22/02/2023, às 09h32
Datena resolveu cobrir a tragédia do litoral norte de SP diretamente de São Sebastião, cidade mais atingida pelas fortes chuvas. No 'Brasil Urgente' da última terça-feira (21), o apresentador foi até o local mostrar os estragos dos temporais, caiu na lama e acabou se emocionando. "É muito difícil", disse ele.
O momento aconteceu quando o jornalista andou por uma área de risco, onde houve deslizamento de terra, se desequilibrou e caiu de joelhos. “É muito difícil, mas eu vou tentar”, avisou.
Ele até tentou se levantar, mas não conseguiu. Assim, Datena afundou ainda mais os pés na lama e caiu sentado, sentindo na pele o drama das vítimas. “Foi assim que as pessoas morreram, você não consegue tirar o pé”, relatou.
Até a publicação desta nota, foram confirmadas 48 mortes. Ainda há quase 60 pessoas desaparecidas.
O apresentador precisou da ajuda da equipe para conseguir ficar em pé e acabou se emocionando com a situação das pessoas que não conseguiram sobreviver. “Eu imagino o desespero dessas pessoas para sair dessa massa de lama. Meu Deus! Foi assim que as pessoas morreram”, disse, visivelmente afobado.
Ele revelou que conseguiu sentir de perto a agonia das vítimas. "Tentando sair dessa tumba armada pela natureza. É impossível, quando a lama vem, alguém sair daqui. Imagine crianças, mulheres, pessoas de idade...”, lamentou.
🚨VEJA: Datena vai até a região onde ocorreu a tragédia no litoral de São Paulo, cai e fica preso na lama.
— CHOQUEI (@choquei) February 21, 2023
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Quem também se emocionou na cobertura da tragédia do litoral norte de SP foi o repórter Wallace Lara, da TV Globo. Durante o 'Bom Dia SP', o jornalista não conseguiu conter as lágrimas ao contar um relato que ouviu de um dos moradores de São Sebastião.
Ele revelou que alguns comerciantes estão vendendo um litro de água por R$ 93 na cidade. "É tudo muito difícil, muito complicado mesmo. E desculpa, mas é difícil ouvir um depoimento como a gente ouviu agora e não se emocionar. Cobrar R$ 93 por um litro de água na situação que nós estamos aqui é inacreditável”, afirmou.
