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Famosos / Maternidade

Giovanna Ewbank chora ao relatar como descobriu síndrome do filho: "Culpa absurda"

Apresentadora Giovanna Ewbank disse que se sentia culpada porque repreendia o filho

Vivian Ortiz

por Vivian Ortiz

vortiz_colab@caras.com.br

Publicado em 25/01/2023, às 09h09 - Atualizado em 26/01/2023, às 12h07

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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso com os filhos Titi, Zyan e Bless. - Instagram
Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso com os filhos Titi, Zyan e Bless. - Instagram

Giovanna Ewbank chorou ao lembrar sobre como foi a descoberta de que seu filho do meio, Bless, de 8 anos, tem uma síndrome sensorial. Ela falou sobre o assunto durante o podcast "Quem Pode, Pod", que apresenta ao lado de Fernanda Paes Leme no Youtube. Durante o bate-papo, ela afirmou, inclusive, que sentiu uma "culpa absurda".

Conforme ela, o menino tem uma síndrome sensorial, que acomete seus sentidos básicos, como audição, olfato e tato. Durante a pandemia, por exemplo, Bless começou a ficar muito aéreo e a ter comportamentos que a mãe pensava ser um pouco estranhos.

"Comecei a achar que ele poderia ter um grau de autismo, até que uma médica em São Paulo (SP) o diagnosticou com uma síndrome sensorial. [Isso significa que ] ele ouve mais do que nós todos, ele sente mais, sente mais cheiro", contou.

Segundo Giovanna, a princípio, ela não se importou com os alertas dados pelo garoto, chegando mesmo a repreendê-lo. "Diversas vezes ele passava, por exemplo, pela cozinha, e falava: 'Ai, que cheiro forte!'. E eu falava: 'Bless, para com isso. É frescura, filho! É o cheiro da cebola'. Quando ele pisava na grama e falava: 'Me tira daqui!'. E eu falava: 'Filho, para de frescura, é só grama'. Queria muito colo, não gostava de ir para o meio do mato - onde a gente vai muito - porque o barulho das moscas incomodava ele", relatou.

"CULPA ABSURDA"

A apresentadora lamentou ainda o fato de não ter dado a atenção que o filho precisava, assim que notou os sintomas. "Quando eu tive o diagnóstico, foi uma culpa absurda", completou. Ela ainda reforçou o alerta, pedindo que as pessoas prestem mais atenção nas crianças, pois essa atitude mudou a vida do seu filho.

"A gente teve que entender, observar, se adaptar. E hoje, o Bless vive com essa síndrome sensorial muito bem. Mas foi preciso o meu olhar, o olhar do Bruno [Gagliasso], o olhar de vários médicos para que a gente entendesse a condição do Bless. Eu poderia pensar que era frescura pelo resto da vida", admitiu.