Familiares de Jeff Machado cederam entrevista sobre relação dele com produtor de TV
Redação Publicado em 04/06/2023, às 18h59
Mais um desdobramento sobre o caso de Jeff Machado veio à tona neste domingo (4). Familiares do ator afirmaram que ele fez depósitos de R$ 30 mil a um dos principais suspeitos de seu assassinato – Bruno de Souza Rodrigues, atualmente foragido. As informações são do jornal Extra.
Tudo indica que o produtor de TV cobrou depósitos sob promessas de escalar Jeff Machado para o elenco de novelas. "Fizeram ele de boneco enquanto o extorquiam e fingiam amizade", lamentou o irmão do ator, Diego Machado.
Segundo as fontes, Jeff contava com o apoio dos familiares para realizar um sonho de ser um ator reconhecido. Tanto que foi a mãe do rapaz quem fez o primeiro depósito para Bruno de Souza: R$ 12 mil, em 2019.
Convencido pelas propostas do produtor de TV, o próprio ator fez mais um pagamento para ele em 2022. Dessa vez, o valor foi de R$ 18 mil – totalizando R$ 30 mil para a escalação em papéis de prestígio.
“O período de expectativa sobre os papéis prometidos por Bruno foi muito cruel para o meu irmão. Cada proposta de personagem forçava uma mudança de aparência em Jeff. Tira a barba, mantém ela, emagrece, engorda, cabelo, grande, cabelo curto”, detalhou Diogo.
O ex-Reis também teria precisado se desfazer de alguns bens pessoais para se manter no Rio de Janeiro (RJ) em busca de oportunidades. No entanto, o retorno pelas promessas de Bruno de Souza Rodrigues nunca veio.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Jander Vinícius da Silva Braga, um dos suspeitos de matar o ator Jeff Machado, na última sexta-feira (2). Bruno de Souza Rodrigues ainda é procurado pelas autoridades e é tido como foragido até o momento.
Jander tentou fugir ao ser flagrado pela polícia, mas acabou sendo pego. Em depoimento, ele confessou sua participação no crime. Mas, segundo o rapaz, o responsável por assassinar Jeff é um homem identificado como Marcelo, que teria enforcado o ator. Ele e Bruno teriam sido coagidos a ocultar o corpo.
As autoridades, no entanto, descartam a versão. Eles apontam que não existe uma terceira pessoa e que ambos entraram em contradição várias vezes durante seus depoimentos.
