Familiares de Pelé se reunirão em breve para o levantamento de bens do Rei
Redação Publicado em 07/03/2023, às 10h49 - Atualizado às 15h43
Pelé indicou em seu testamente o desejo de que a viúva, Márcia Aoki, fique com 30% dos bens dele. Enquanto isso, os outros 70% serão divididos entre os herdeiros do Rei do Futebol: Kelly Cristina, Edinho, Jennifer, Joshua, Celeste, Flávia Cristina e Sandra Regina, que já morreu. Além disso, ele cita uma suposta outra filha em seu testamento.
O advogado de Márcia, Luiz Kignel, cedeu entrevista ao G1, nesta terça-feira (7), explicando que a família se reunirá para o levantamento de bens do ex-jogador. Assim, será possível confirmar o valor do patrimônio deixado por Pelé. Eles também decidirão quem será o inventariante.
Uma das certezas até o momento é que a viúva herdará a mansão que os dois viviam no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo Kignel, o objetivo de Márcia é tentar um acordo que seja bom para todos os envolvidos.
O que surpreendeu a todos no testamento é a possibilidade de Pelé ter mais uma filha, além dos sete já reconhecidos. A paternidade deverá ser comprovada em um exame de DNA com os supostos irmãos. Se confirmada, a mulher também entrará na partilha de bens.
“Existe a possibilidade de uma investigação de paternidade [...]. Tem que esperar ser feito o DNA com os irmãos. Temos que esperar os próximos passos”, confirmou o advogado sobre a investigação.
Vale mencionar que a coleta do material genético de Pelé para a realização do DNA foi determinada pelo juiz Renato Zanela Pandin e Cruz Gandini em agosto de 2022. No entanto, o ex-atleta não fez o exame sob a justificativa de motivos de saúde.
O G1 entrou em contato com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo para ter mais informações sobre o caso, porém o órgão informou que o processo tramita em segredo de Justiça até segunda ordem.
Vale lembrar que Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos. Ele enfrentava um câncer no cólon, que entrou em metástase no intestino, no pulmão e no fígado. Os tratamentos deixaram de fazer efeito em seus últimos meses de vida.
