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Famosos / Susto

Renato Góes e Thaila Ayala falam sobre cirurgia da filha caçula: "Pesada mesmo"

Em entrevista ao 'Fantástico', casal relembrou o desafio de ver a filha passar por uma cirurgia no coração

Redação Publicado em 17/07/2023, às 09h49

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Renato Góes e Thaila Ayala falam ao 'Fantástico' - TV Globo
Renato Góes e Thaila Ayala falam ao 'Fantástico' - TV Globo

Renato Góes e Thaila Ayala relembraram a cirurgia que a filha caçula, Tereza, precisou passar recentemente, durante entrevista ao programa 'Fantástico', da TV Globo, no último domingo (16). O ator relembrou o susto que levou ao ouvir sobre o quanto a cirurgia era invasiva. “O médico disse: 'É uma cirurgia pesada mesmo'. E também disse: 'É abrindo'. Eu passei um tempo sem ter coragem de falar para a Thayla”, contou ele.

Tereza, que nasceu após 39 semanas de gestação, foi operada com dois meses de vida. O procedimento cirúrgico é feito com a criança intubada e com o peito aberto. Segundo o casal de atores, a garotinha nasceu com CIV (Comunicação Interventricular), que é quando existe um buraco entre as cavidades do coração, fazendo com que exista um desvio de parte do sangue que pode prejudicar a ida dele para os outros órgãos.

Para alegria da família, Tereza teve uma boa reação durante a cirurgia e já teve alta hospitalar após 10 dias internada. Agora, a família celebra. “Toda essa dificuldade que passou para a gente, vamos valorizar as duas vidas [dos dois filhos]. E que a gente consiga ser sempre esses pais presentes”, disse o ator.

“Tudo isso veio para transformar. A gente vê tudo de um jeito diferente. Ela veio para transformar muita coisa”, completou Thayla. 

CADA SEGUNDO DOIA

A atriz, inclusive, comoveu seus seguidores ao relatar novos detalhes sobre quando Tereza passou pelo procedimento no coração. Nas redes sociais, ela relembrou como foi entregar a filha nos braços dos médicos para o procedimento no centro cirúrgico e o que pensou naquele momento.

"Nada te prepara para esse dia, para esse momento. A caminho da cirurgia! A caminho de entregar minha filha sem saber se receberia ela de volta. Eu confesso que cheguei até o dia da cirurgia bem, forte, firme, muito confiante! Minha irmã um dia falou: “você deve estar numa agonia só né?”. E eu respondi, do fundo do coração: “Quem crê em Deus não vive em agonia". E era exatamente assim que eu estava me sentindo. Até a noite anterior. Pensar que aquela noite poderia ser a última, era como se o as horas se esfarelassem e escorressem pelos meus dedos. Cada segundo doía, doía demais. Nunca senti tanta vontade de parar o tempo!", disse ela. 

E completou: "Eu sabia de todo meu coração que Deus estava cuidando de tudo, tudo, mas e se a vontade de Deus não fosse a mesma que a minha, eu sabia que ele estava do meu lado cada segundo, eu sentia o seu abraço apertado, ouvia sua voz dizendo eu tô aqui, sou teu pai, desamparada você não está. Confia! Mas se o que ele quisesse para mim não fosse exatamente o que eu precisa, que era a cura da minha filha. Ainda sim eu ouvia ele dizer “você será meu testemunho e Tereza também”, mas confesso que quando o sol amanheceu e a hora se aproximou o medo arrombou a porta da minha alma e gelou tudo por dentro. Fui eu e ela para sala de cirurgia, eu não sentia mais meu corpo, era como se tudo flutuasse numa massa de agonia, de desespero. Foi Deus que a pegou no colo e a deixou naquela maca porque eu jamais teria conseguido, eu jamais vou esquecer daquele corpinho tão minúsculo naquela maca enorme". 

Então, ela relembrou como foi ver a filha ser anestesiada. "Me deixaram ficar até ela apagar, colocaram a máscara de gás no rostinho dela e ela tentando se soltar olhando para mim como quem pede: “socorro mamãe, me ajuda”. Foi quando eu fui até o ouvido dela e cantei: “um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração”, que é a música que a gente canta desde que ela nasceu e que ela acalma na hora, ela acalmou e deixou ser anestesiada. Eu vi os olhinhos dela se fecharem. Ali meu mundo parou. Eu tive que ser carregada literalmente para fora da sala, era impossível deixá-la lá. E foram horas mais densas da história. Aqui falta palavras p conseguir descrever o que são essas horas. Até o telefonema: “ela está bem, deu tudo certo”! E aí também me falta vocabulário para tentar explicar o que é esse sentimento", afirmou. 

Por fim, a atriz declarou: "O tamanho da gratidão é maior do que nós mesmos! É bonito demais, gostaria de viver para sempre com esse tamanho de gratidão no peito. Porque é tão maior que qualquer coisa e tudo junto, que a vida seria completamente diferente. Seguirei tentando! Obrigada Deus!"